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A história de amor entre a música e o chefe da ortopedia do Hospital NotreCare, da Hapvida NotreDame Intermédica, Paulo Frederico de Carvalho, de 50 anos, teve início na década de 1990, por intermédio da família, que ouvia bambas como Martinho da Vila, Paulinho da Viola e Almir Guineto. Aos dez anos, ele flertou com hits da Bossa Nova e começou a tocar violão por influência do tio paterno, violonista profissional.
Incentivado pelos vizinhos de um condomínio da Barra da Tijuca, bairro da Zona Oeste do Rio, onde cresceu e vive até hoje, Paulo trocou de instrumento e passou a se aventurar com o cavaquinho. “Eram os anos 90. .Meus colegas queriam que eu tocasse pagode para conquistar as meninas e animar as viagens que fazíamos na adolescência”, brinca o médico, hoje casado com Renata e pai de Paula e Pietra.
Foi com esses amigos que, em 2000, o músico, de 50 anos, formou o grupo de samba “Deu Branco”, apadrinhado pela cantora Beth Carvalho, espinha dorsal para a criação do “Samba da Quinzena”, que já existe há dez anos e se apresenta para cerca de mil pessoas, a cada quinze dias, no Rio Sport Sunset, na Barra da Tijuca.
“Armamos uma roda de samba no palco, durante quatro horas, onde passeamos pelo nosso repertório autoral e também tocamos pagode dos anos 1990, samba de raiz, MPB e samba rock”, conta o vocalista, cavaquinista e compositor da banda carioca, que tem quase 30 mil seguidores no Instagram.
Conciliar a profissão de médico com a música nunca foi um problema para Paulo, graduado pela Universidade Federal Fluminense (UFF) e especialista em cirurgia de pé e tornozelo. “A Medicina entrou na minha vida quando passei no vestibular. Há 25 anos, trabalho como ortopedista e já fiz centenas de cirurgias. Estou muito realizado com as duas atividades que exerço. A arte é essencial para o trabalho dos dois hemisférios do cérebro, o que ajuda na habilidade manual que desenvolvo diariamente. Então, ambas as funções se complementam”, orgulha-se..
As principais queixas dos pacientes de Paulo no Hospital NotreCare são dores nas plantas dos pés e no calcanhar, muitas vezes causadas por excesso de atividades físicas. Para não ficar com problemas no pé, o ortopedista dá uma dica para evitar lesões na hora de sambar. “As mulheres geralmente gostam de sambar com salto alto, o que não é aconselhável. O sapato deve ser o mais confortável possível, leve e baixinho”, finaliza.
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