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Parece piada, mas não é: cinco dias sem água e sem explicação convincente. Enquanto Águas do Rio e Iguá Saneamento tentam “gradativamente” normalizar o abastecimento, milhões de moradores do Rio e da Baixada Fluminense seguem na seca, improvisando para enfrentar o calor e o caos.
A manutenção, prevista para durar 24 horas, virou um verdadeiro teste de paciência. O prefeito Eduardo Paes não poupou as empresas: “Manutenção é compreensível, mas cadê a água?” Ele acionou o Procon para tentar apertar o cerco, mas a resposta, até agora, continua pingando lentamente – se é que pinga.
Enquanto isso, os consumidores estão no modo sobrevivência. Adriana Zulli, moradora do Grajaú, desabafou: “A água voltou por um dia e sumiu de novo. Ligar para Águas do Rio? Só serve para ouvir o mesmo script.” E assim segue o enredo: gente pagando em dia, mas ficando no perrengue.
Concessionárias, fica a dica: se a água está cara, pelo menos que ela chegue! Porque por enquanto, a única coisa fluindo bem é a insatisfação geral.
Por: Arinos Monge.
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