Aliados sentem 'bons ventos' neste semestre

Aliados sentem 'bons ventos' neste semestre

 

Perto do fim

Já esteve longe e bem longe destravar a reforma tributária do país. Durante muito tempo foi uma expressão encantada e "lugar-comum" no Congresso Nacional e nos discursos das autoridades. Mas, se depender do senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), vai caber a ele a promulgação histórica do novo texto do código tributário brasileiro em dezembro deste ano. Assim ele projetou nesta quinta-feira, 3, ao receber o texto aprovado na Câmara dos Deputados para começar a tramitar no Senado.

Confiança

Presidente do Senado e do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco vê como um passo muito importante a aprovação da reforma na Câmara e, agora, iniciando a tramitação no Senado. Para o senador, o pacote reforma tributária e o novo arcabouço fiscal uma vez aprovados coloca o país em outro patamar e traz boas projeções em relação à baixa da inflação e da melhoria da política econômica e fiscal do Brasil.

 Esforço 

No primeiro semestre, a Câmara fez uma força-tarefa para acelerar os debates e a votação da PEC da reforma tributária. Agora, terá que mostrar a mesma vontade política para finalizar a votação do novo marco fiscal do país, que sofreu alterações no Senado. É o que se espera do presidente da casa, deputado federal Arthur Lira (PP-AL). E é o que se mostrou nas entrelinhas do discurso de Pacheco ao falar com a imprensa na tarde de hoje.

 'Singela revisão'

Empolgado com o destravamento da pauta econômica, Pacheco fala em senso de urgência e responsabilidade do Congresso para avançar nessas votações e cita que o arcabouço está pendente na Câmara aguardando uma "singela revisão". Nos bastidores, corre o boato que Lira pensa diferente. Será?!

 Plano de trabalho 

Designado relator da PEC da reforma tributária no Senado, o senador Eduardo Braga (MDB-AM) planeja apresentar seu plano de trabalho na próxima semana, na reunião da CCJ, e adianta que, em acordo com os líderes da casa e com o presidente, Rodrigo Pacheco, vai realizar uma sessão temática no plenário do Senado com os 27 governadores para discutir pontos da reforma. A data ainda será definida. Braga projeta para outubro a votação do relatório no plenário.

 Elogio

Empossado com desconfiança do mercado, com críticas da oposição e até com reticências de alguns aliados, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tem feito muita gente morder a língua. Se ainda é cedo para tirar as conclusões o tempo dirá, mas o fato é que a revista britânica The Economist se antecipou e publicou hoje um artigo em que avalia positivamente o desempenho do ministro e o chama de "eficiente" por sua capacidade de avançar nas reformas, a exemplo da tributária e o novo arcabouço fiscal que ainda tramitam no Congresso Nacional.

Palco da discórdia 

É o que virou a CPI do MST. A cada sessão acontece um "espetáculo" de baixaria, um embate ofensivo entre situação e oposição e um show particular para quem está depondo (ou deveria) na comissão. E os personagens geralmente são os mesmos: o presidente e o relator da CPI, os deputados federais Coronel Zucco (Republicanos-RS) e Ricardo Salles (PL-SP), respectivamente, e a deputada federal Sâmia Bonfim (Psol-SP). Na sessão de ontem, Zucco chegou a lhe perguntar se a parlamentar queria "remédio ou hambúrguer" para se acalmar. Diante da ofensa, que não é a primeira vez que é vítima, disse a deputada, ela vai levar o caso para a PGR investigar.

Rigor contra o tráfico

A deputada federal Rosana Valle (PL-SP) apresentou projeto de lei na Câmara para recursos do Fundo Nacional de Segurança Pública (FNSP) sejam liberados para o combate ao tráfico internacional de drogas em cidades portuárias com mais de 300 mil habitantes. Segundo a deputada, o crime organizado tem se amparado em portos destas cidades, a exemplo do de Santos, em São Paulo, para distribuir entorpecentes para todo o mundo. A proposta de Rosana vem como resposta ao confronto entre policiais e criminosos no litoral paulista nos últimos dias.

De fato e de direito

Cristiano Zanin é o mais novo "capa preta" da corte máxima da Justiça brasileira e o mais jovem também, com 47 anos de idade. Ele foi empossado ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) na tarde desta quinta-feira, 3, numa solenidade de pompa que reuniu as autoridades dos três poderes, como o presidente Lula, que foi seu cliente quando estava como advogado e o defendeu no processo da Lava Jato. 

 Rápido 

Empossado ministro do Turismo, hoje, o deputado federal licenciado Celso Sabino (União-PA) já acrescentou o cargo em sua _bio_ das redes sociais e começou a interagir com os internautas e seguidores sobre questões voltadas ao turismo brasileiro. Na solenidade de posse, ele se colocou como instrumento para alavancar o potencial turístico do país e gerar emprego, renda e fomentar a economia brasileira. Promessa é dívida!

Por Coluna Valéria Costa em 03/08/2023
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