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O apoio federal enviado pelo Presidente Lula em março de 2024 tinha como objetivo socorrer as vítimas de uma das mais graves enchentes que já acometeu a cidade de Paracambi, mas foi utilizado para fins políticos e eleitoreiros pela atual gestão.
Em um caso de abuso de poder político e econômico, a prefeita de Paracambi está sendo acusada de utilizar recursos federais para favorecer sua candidata a sucessão.
A entrega de cestas básicas, Kits dormitório, kits limpeza, kits higiene e colchões, que foram adquiridos com verbas federais, no valor R$ 972.000,00 (novecentos e setenta e dois mil reais), destinadas às vítimas da enchente ocorrida no inicio do ano, em 21 de fevereiro, está sendo questionada numa AIJE na justiça eleitoral.
Os moradores, que desde fevereiro aguardavam por auxílio, receberam os itens essenciais em um momento estrategicamente conveniente para o grupo político da prefeita Lucimar do Dr. Flávio. Muitos questionam por que a ajuda chegou apenas agora, tão perto do pleito, após meses de espera. “Perdemos tudo na enchente, e só agora, às vésperas da eleição, recebemos alguma coisa? Isso é um absurdo!”, desabafou um morador.
Os recursos federais, que deveriam ter sido utilizados imediatamente para amparar os mais necessitados, parecem ter sido retidos pela prefeita até o período eleitoral, configurando uma grave violação da legislação que proíbe a distribuição de benefícios com fins eleitoreiros.
Além disso, há relatos de que os beneficiários forneceram CPF e assinaram documentos durante a entrega das cestas, o que sugere um controle disfarçado sobre os votos.
A população, que já estava fragilizada pela tragédia da enchente, agora se vê diante de prática eleitoreira que usa o sofrimento alheio como moeda de barganha política.
Especialistas em direito eleitoral alertam que a ação configura um claro abuso de poder político e econômico, além de uma utilização indevida de recursos públicos federais, desrespeitando diretamente a paridade de armas na disputa e a ética na administração pública.
As entregas pela prefeitura começaram a ser realizadas em 26.08.2025, já ultrapassada a situação de emergência, que tinha prazo de 180 dias, bem como 171 dias depois do governo ter depositado o recurso de quase um milhão de reais.
Mesmo com comunicados ao Ministério Público e à Polícia Federal, as entregas ocorrendo diariamente, inclusive na data de ontem, 27.09.2024, faltando apenas 8 dias para a eleição.
Com tantos absurdos, a cassação da chapa encabeçada por Aline Otilia está na mira do TRE. O abuso de poder político e econômico, somado ao uso indevido de verba federal, configura um ataque direto à democracia e a dignidade popular.
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