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Na maior parte dos países ocidentais, inclusive nos mais religiosos, a comunidade LGBT obteve nas últimas décadas enormes avanços, conquistando igualdade de direitos entre heterossexuais e homossexuais perante a lei.
Mesmo assim, os ataques de parte da militância LGBT contra símbolos religiosos, especialmente cristãos, nunca cessaram nessas nações, variando do deboche explícito ao vandalismo e vilipêndio extremo.
Se tais ações deixaram de ser instrumento para reivindicação de direitos, o que motiva sua interminável reincidência?
Uma das últimas agressões à fé cristã aconteceu em Itaperuna onde um grupo de gays sem autorização colocaram envolveram com uma bandeira do movimento gay a estátua do CRISTO REDENDOR que é o símbolo da cidade com uma bandeira LGBT, tudo indica que foi tudo premeditado pois a medida da bandeira se encaixou perfeitamente ao monumento.
O Art. 208 do Código Penal prevê crime para quem vilipendiar publicamente ato ou objeto de culto religioso:
Pena - detenção, de um mês a um ano, ou multa.
A repercussão por meio de agressões que resultam em escândalo é uma antiga tática midiática e sociopolítica, usada não apenas para emplacar pautas sociais, mas também para dar notoriedade àqueles grupos ou indivíduos que a desejam. No caso da relação entre cristianismo e a militância LGBT, as diferenças inconciliáveis, somada à liberdade de expressão conquistada, acabam por tornar os símbolos cristãos um alvo fácil e preferencial para militantes que buscam ser notados a qualquer custo.
“O cristianismo adota preceitos que colidem frontalmente com as perspectivas adotadas pelas teorias de gênero que fundamentam o movimento LGBT”, diz a presidente da Associação Nacional de Juristas Evangélicos (ANAJURE), Edna Zili.
Ela acrescenta que os ataques servem como “via de embate”, mas também funcionam para “alavancar a pauta LGBT nos debates instados na esfera pública”, mantendo a agenda e os agentes LGBT permanentemente sob holofotes.
O destaque obtido pelos agressores acaba funcionando também como sinalização aos pares de militância, uma espécie de prova de lealdade à causa, que, por sua vez, frequentemente resulta em demonstrações de solidariedade e aprovação dentro desse meio social.
Falta de coerência
Para o Instituto Brasileiro de Direito e Religião (IBDR), falta a esses indivíduos e grupos agressores uma forma mais ampla e coerente de pensar a igualdade que conquistaram perante a lei. “Homossexuais são livres para fazer suas escolhas e os cristãos são livres para manter seus dogmas e sacramentos. Aliás, esse é o primeiro espaço de liberdade, sua dimensão negativa, isto é, de não interferência”, afirma o instituto em manifestação assinada por seu presidente, Thiago Vieira, e pelo professor Alex Catharino.
Os representantes do IBDR também apontam que o objetivo de alguns desses militantes não é o de preservar direitos assegurados pelas democracias ocidentais, pois “em diversos países, os membros de tais grupos chegam a ter direitos especiais, acima de outros cidadãos, o que representa uma ruptura com o conceito fundamental de ‘isonomia’, característica intrínseca ao Estado de Direito”.
Nesse sentido, as permanentes agressões ao cristianismo funcionam como instrumento de coação para impor uma agenda, bem como eliminar, pelo constrangimento, vozes contrárias a um projeto social específico. “Infelizmente, o caminho para esse modelo quase totalitário de mudança comportamental pressupõe vilipendiar e desrespeitar os símbolos religiosos”.
Perda de representatividade
A agressividade e zombaria presentes em muitos dos ataques LGBT ao cristianismo são alvo de críticas até mesmo por homossexuais que não se sentem representados pela atuação das alas mais radicais do movimento. É o caso de Jéssica Ramos, eleita em 2020 como primeira vereadora lésbica da cidade de Londrina, no norte do Paraná. “O ativismo LGBT não trabalha por ‘direito de minorias’, mas luta por uma segregação identitária em busca de privilégios”, afirma a parlamentar. Ao longo de sua campanha, a então candidata afirmou em várias ocasiões que não desejava influenciar a fé ou a família de ninguém, mas apenas viver bem com sua parceira.
Ela também considera que os promotores de ataques o fazem para intimidar àqueles que se opõem às suas pautas, ameaçando-os de processos e perseguições caso não recuem. “Taxam de ‘homofóbico’ a qualquer um que apresente resistência, por exemplo, às ações relacionadas a linguagem neutra ou inclusão de homossexualidade em conteúdo infantil. Virou um escudo que usam para tudo enquanto atacam à vontade”.
Ataques incessantes
Relembre algumas das polêmicas envolvendo símbolos religiosos em atos relacionados à comunidade LGBT nos últimos anos:
Cristo Redentor de Itaperuna
O Cristo Redentor de Itaperuna idealizado pelo saudoso ex-prefeito Claudão que há época ainda era funcionário do Banco do Brasil, a obra autorizada pelo Padre Humberto Lindelauf
O monumento ao Cristo completou 56 anos do dia 20 de janeiro. Com 20 metros de altura, o segundo maior do Estado do Rio de Janeiro é considerado um dos mais bonitos do Brasil. Tem a vista mais linda da cidade e oferece quiosque para atendimento aos turistas.
Nota Oficial da Prefeitura de Itaperuna ao ataque ao Cristo Redentor
A Prefeitura de Itaperuna informa que o espaço do monumento ao Cristo Redentor de Itaperuna foi reservado para uma reunião de lideranças LGBTQIA+, que ocorrera no último sábado, 25 de junho, com o propósito de debater a causa na cidade através da Secretaria de Saúde.
O evento, aberto ao público e intitulado “Bate-papo sobre a saúde da comunidade LGBTQIA+”, previa apenas uma roda de conversa e apresentações culturais, como permitido a todos os cidadãos da cidade, uma vez que a praça no entorno do monumento é acessível a todos.
A iniciativa de pendurar a bandeira do movimento na base do monumento partiu de um grupo de pessoas sem qualquer comunicação prévia à administração municipal.
#EuAmoItaperuna ??
#ComOPovoPeloPovo????
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