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Os impactos do Carnaval na Economia do Rio, que reúne todas as movimentações, em diferentes setores da economia, relacionadas ao evento carnavalesco, ao seja todos aqueles de alguma forma causam os efeito diretos e indiretos, insinua ser alvissareiro para a cidade.
De forma global, a Fundação Getúlio Vargas - FGV estima uma arrecadação em torno de R$ 4 bilhões (número coincidente com os dados divulgados pela Riotur R$ 4 bilhões em 2020).
No período estimado de 15 dias, os números podem avançar se alcançar este ano 2,2 milhões de turistas – avaliam lideranças do setor hoteleiro.
A movimentação econômica é acionada a partir da chegada do turista que organiza sua estada na cidade dias antes do Carnaval, movimentando índices positivos para hotéis, bares e restaurantes, localizados nos pontos turísticos, principalmente na orla marítima, e shoppings, para compras em lojas, alem de utilizar transportes para deslocamentos, assistir aos desfiles no Sambódromo, fomenta faturamento para informais (ambulantes e outros) e por isso acabam gerando também arrecadação de impostos.
A importância do Carnaval na cultura brasileira
O professor Felipe Sanzi Cardoso, (graduando em Administração Pública, Universidade Federal Fluminense – UFF), explicou a relação entre o carnaval e o município do Rio acontece desde 1840, com a alta sociedade carioca começando a realizar bailes de carnaval.
Com influências dos festejos europeus, com muita bebida, comida e ritmos típicos como a quadrilha. Nas ruas das cidades, milhares de foliões aproveitavam o entrudo – festa popular portuguesa em que pessoas fantasiadas jogavam umas nas outras, limões, água, farinha, etc.
Algumas décadas após, começaram a surgir os primeiros cordões carnavalescos cariocas, embalados por muitos elementos da cultura negra e indígena.
Carnaval brasileiro é qualificado como bem cultural imaterial protegido pelo Instituto de Patrimônio Histórico, Artístico e Nacional – IPHAN, um bem imaterial e a maior manifestação cultural popular do Brasil.
Os blocos e as escolas de samba foram criados por intermédio dessas duas manifestações.
Em 1935, as escolas de samba do Rio de Janeiro foram reconhecidas pelo prefeito Pedro Ernesto, recebendo o nome de Grêmio Recreativo Escola de Samba (GRES) e entram na programação oficial da cidade, passando a desfilar na Avenida Rio Branco.
A partir de 1961 começa a venda de ingressos para público e arquibancadas são instaladas para melhor desfrute dos desfiles pelos pagantes.
Vinte e três anos depois, a Passarela Professor Darcy Ribeiro, popularmente conhecida como Sambódromo da Marquês de Sapucaí e projetada pelo arquiteto Oscar Niemeyer foi inaugurada.
Podemos observar que o carnaval não é apenas um feriado prolongado para viajar, ficar livre da correria cotidiana ou se divertir com as festas de rua.
Carnaval brasileiro é qualificado como bem cultural imaterial protegido pelo Instituto de Patrimônio Histórico, Artístico e Nacional – IPHAN, um bem imaterial e a maior manifestação cultural popular do Brasil.
O feriado também é um dos mais impactantes do país, responsável por movimentar boa parte da economia em setores como turismo, influenciando positivamente no cenário econômico geral do Estado e Município pelo resto do ano, assim como o Réveillon – explicou.
Núcledeconteúdo:Fluminensepress/FGV/nucleodoconhecimento.com.br/multidisciplenary scientific journal/Imagem: Redes sociais.
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