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Os desfiles da Sapucaí apresentam nossas contradições fantasiadas de originalidade e luxo.
A gestão das escolas de samba demonstram a possibilidade de organizar grupos de pessoas de culturas, classes sociais, gêneros diversos com objetivos comuns.
Há escolas com aproximadamente 3000 desfilantes, nas quais cada um conhece sua ala, simbolismo de sua fantasia na temática da escola e todos os protocolos e regras que poderão levar sua agremiação à vitória do campeonato.
A reflexão de hoje é: qual a mágica da organização das escolas de samba e como podemos estudar as lideranças e modelos de administrações responsáveis pelo sucesso de seus empreendimentos no ponto de vista da indústria criativa, das políticas públicas e da arrecadação de impostos a partir destas ações?
Após os desfiles quando se despem das fantasias:
Qual é o perfil da maioria dos desfilantes?
Será possível aproveitar o sistema de comunicação dos carnavalescos e conhecer as dificuldades e interesses desta população para que sejam recompensadas com desenvolvimento de políticas públicas que respondam suas necessidades nas áreas de Educação, Cultura, Tecnologia e outras.
Estamos medindo os custos ambientais da grande festa?
Há integração dos desfiles com políticas ambientais?
Quais as condições dos trabalhadores do carnaval?
E o descarte das fantasias? Será possível criar regras de proteção ambiental obrigatórias para reuso do material?
Existe acessibilidade para facilitar o acesso dos moradores dos morros não desfilantes para ingressarem na Sapucaí e ser possível assistirem os desfiles?
Nosso carnaval, reconhecido mundialmente pela maior festa do planeta, tem potencialidade de atrair milhares de turistas, arrecadar milhões de reais em diversos setores das indústrias, comércios e serviços e ainda pode nos ajudar na formulação de teorias e práticas inovadoras nas áreas de educação, comportamento e administração.
Que se abram as alas da criatividade, diversidade, arte, alegria, bem-estar, sustentabilidade e dos negócios do carnaval!
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