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Em mais um episódio alarmante de violência política, o vereador Danielzinho (Republicanos), candidato à reeleição em Belford Roxo, na Baixada Fluminense, foi alvo de um atentado na madrugada desta sexta-feira (27). O incidente, que ocorreu por volta das 2h no bairro de Shangri-La, elevou as preocupações sobre a segurança dos candidatos e a integridade do processo eleitoral na região.
De acordo com o boletim de ocorrência registrado na 54ª DP (Belford Roxo), Danielzinho relatou que seu veículo foi alvejado por tiros de metralhadora momentos após ele ter entrado em sua residência. Milagrosamente, o parlamentar saiu ileso do ataque, mas o episódio deixou uma marca indelével na já conturbada atmosfera política local.
"O que está havendo na nossa cidade é uma calamidade na segurança", declarou o vereador, visivelmente abalado. "Depois das minhas denúncias contra essa política suja e covarde, tentaram me silenciar. O que está acontecendo na nossa cidade é inaceitável. Política não se faz com violência, se faz com propostas", acrescentou Danielzinho, em um apelo veemente por mudanças.
Este incidente não é um caso isolado em Belford Roxo. A escalada da violência política na cidade tem sido motivo de crescente preocupação, levando as campanhas a considerar a solicitação de reforço do Exército e da Força Nacional para garantir a segurança durante as eleições. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) já aprovou o envio de militares federais para realizar a segurança de locais de votação no primeiro turno no estado, uma medida que reflete a gravidade da situação.
O atentado contra Danielzinho ocorre em um contexto de tensões políticas elevadas. Apenas dois dias antes, o vereador havia apresentado uma denúncia contra o deputado estadual e candidato a prefeito Marcio Canella (União) na Polícia Federal, acusando-o de "utilização indevida de arma de fogo com fins eleitorais". A denúncia baseou-se em um vídeo, posteriormente deletado, no qual Canella aparecia com um objeto semelhante a uma arma na cintura.
Canella, por sua vez, defendeu-se alegando que possui porte de arma devido a ameaças relacionadas à sua atuação no combate a grupos criminosos. "Em função da minha atuação como deputado combatendo tráfico e milícia, sou ameaçado e tenho porte de arma para defender a mim e minha família", afirmou o deputado.
A violência não se limita a ameaças e atentados contra candidatos. No início de setembro, um confronto entre cabos eleitorais de Canella e de seu adversário, Matheus do Waguinho (Republicanos), resultou em acusações mútuas de agressão, incluindo o uso de gás de pimenta contra apoiadores.
O próprio Danielzinho não é estranho a controvérsias. Recentemente, o vereador esteve no centro de disputas políticas locais, tendo sido temporariamente despejado de seu gabinete e enfrentado um processo de cassação, do qual retornou ao mandato por decisão judicial. Em maio deste ano, ele denunciou que ele e outros 11 vereadores estavam sem receber salários há quatro meses, uma acusação que foi rebatida pelo presidente da Câmara, Markinhos Gandra (PDT).
Este atentado contra Danielzinho serve como um sombrio lembrete dos desafios enfrentados pela democracia brasileira, especialmente em regiões onde a violência política se tornou uma tática alarmantemente comum. As autoridades estaduais e federais estão sob crescente pressão para garantir a segurança dos candidatos e a integridade do processo eleitoral em Belford Roxo e em outras áreas de risco.
À medida que as eleições se aproximam, a comunidade de Belford Roxo e todo o estado do Rio de Janeiro observam com apreensão, esperando que medidas efetivas sejam tomadas para coibir a violência e assegurar que o processo democrático possa ocorrer de forma livre e justa, sem ameaças ou intimidações.
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