Descontrolados: 'Receita médica com código de barras'

Consumo excessivo e constante medicalização

Hospitais, Clínicas e atendimentos emergenciais, poderiam usar um modelo de controle para vendas de remédios nas farmácias e drogarias de todo país, pois com o código de barras seria possível rastrear todas as informações da receita, incluindo data de emissão, medicamento prescrito, dosagem e tempo de uso.

"Isso facilitaria a verificação da autenticidade da receita, diminuindo a possibilidade de fraudes e a venda indiscriminada de medicamentos controlados. Além disso, o controle eletrônico das vendas de remédios ajudaria a combater a automedicação e a orientar melhor os pacientes sobre os medicamentos que estão sendo consumidos."

O sistema de receita médica com código de barras também permitiria o registro das informações dos pacientes de forma mais precisa e segura, possibilitando um acompanhamento mais eficiente de seu histórico clínico e evitando possíveis interações medicamentosas.

Portanto, é importante que os órgãos responsáveis pela regulamentação do setor farmacêutico no país invistam em soluções tecnológicas capazes de melhorar o controle e a segurança nas vendas de medicamentos nas farmácias.

Farmácias e drogarias não são supermercados!

Receitas médicas indiscriminadas constituem um problema de saúde pública, pois podem levar aos seguintes problemas:

Riscos à saúde: Quando medicamentos são prescritos sem avaliação médica adequada, existe o risco de os pacientes serem tratados de forma inadequada - seja por não estar recebendo o tratamento certo ou pela prescrição de um medicamento que possa piorar seu quadro clínico.

Aumento do consumo de medicamentos: Receitas médicas indiscriminadas podem contribuir para o aumento do consumo de medicamentos, inclusive de medicamentos controlados, o que pode resultar em efeitos colaterais e dependência.

Automedicação: A automedicação é o uso de medicamentos sem orientação médica e é um dos principais problemas de saúde pública. Receitas médicas indiscriminadas podem incentivar a automedicação, e isso pode levar a danos à saúde.

Para combater o problema das receitas médicas indiscriminadas, é importante promover a conscientização dos pacientes sobre a importância de buscar avaliação médica adequada antes de usar medicamentos. Além disso, é necessário fortalecer a fiscalização das prescrições médicas, coibindo o abuso na prescrição de medicamentos de tarja vermelha ou preta, e reforçar as penalidades para médicos e farmácias que praticam condutas ilegais ou antiéticas.

Por: Arinos Monge.