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Foi aprovado em primeira discussão na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, o PL Nº 1219/2023 que dispõe sobre a criação do Dia Estadual de Combate ao Racismo Recreativo, a ser celebrado no dia 16 de maio.
A proposta é de autoria da deputada estadual Verônica Lima (PT).
O projeto de lei prevê a realização de oficinas, palestras e ações antirracistas em escolas, universidades e empresas, além de estabelecer a obrigação da realização do debate acerca do tema por parte das mídias e de portais informativos públicos e privados.
O racismo recreativo é uma das múltiplas faces perversas da discriminação racial, que se utiliza do humor e do entretenimento para reforçar e perpetuar estereótipos contra a população negra, como recentemente vimos o caso de um "simulador de escravidão", jogo lançado em plataformas da internet que "ensinava" a comprar e a punir escravos, “Esse projeto, que estabelece o Dia de Combate ao Racismo Recreativo, é uma iniciativa fundamental que faz parte de um conjunto de proposições legislativas para combater todas as formas de discriminação racial.
Racismo não é engraçado e não pode ser material para piadas ou qualquer forma de entretenimento!” - declarou a Deputada Verônica Lima, autora do projeto.
Conceito
O racismo recreativo é um preconceito que acontece disfarçado de piada, diminuindo pessoas negras, cunhado pelo Jurista Adilson Moreira. Vários casos ocorreram durante o ano, no Rio de Janeiro, o mais marcante foi o das influenciadoras Kérollen Cunha e Nancy Gonçalves, que deram bananas e um macaco de pelúcia para crianças durante a gravação de vídeos para suas redes sociais
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