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Cirurgiã Dentista, cristã, “mãe coruja” de três filhos e há dois meses de tornar-se avó, Edianne Abreu nasceu em Nova Iguaçu, Rio de Janeiro. Está presente na política há mais de uma década.
Filha de pai borracheiro e mãe cabelereira, desde cedo soube a importância e a necessidade da força de trabalho para tornar-se um cidadão melhor.
Trabalhou como babá, empregada doméstica, garçonete, recepcionista, modelo e gerente de loja varejista. Precisou amadurecer cedo, pois, desde os 7 (sete) anos, precisou dar um jeito de ajudar a família a colocar comida na mesa.
Adentrou na política por trabalhar numa estamparia que produzia materiais de campanhas políticas e acabou se apaixonando pela própria política. Mais tarde, mudou-se para os Estados Unidos e atuou como voluntária numa associação de moradores cujos filhos haviam sido enviados para a guerra do Iraque.
Ao retornar ao Brasil já formada em Odontologia, foi chamada para ser Coordenadora da Campanha Eleitoral que elegeu o Senador Romário e, posteriormente, o assessorou em seu gabinete, bem como o auxiliou na luta por direitos das pessoas com deficiência. Nesta época, Edianne foi incentivada pelo Senador Romário e aceitou concorrer como vereadora pela cidade de Nova Iguaçu.
Cada vez mais entrosada com a política, também foi Coordenadora da Saúde em Nova Iguaçu/RJ, fez parte da ouvidoria da Secretária da Saúde do estado do Rio de Janeiro, onde participou de palestras junto à Controladoria Geral da União, ministrados pelo Gilberto Waller, atual Corregedor Geral da União, sobre o combate a corrupção.
Embora tenha iniciado seu relacionamento com a Família Bolsonaro em 2011, somente em 2018 decidiu concorrer para o cargo de Deputada Federal, pelo Rio de Janeiro, ao mesmo tempo que, convidada pessoalmente, atuou nas campanhas eleitorais de Flávio Bolsonaro e Jair Bolsonaro.
Em 2019, tornou-se assessora do atual Deputado Federal Daniel Silveira e, no mesmo ano, trabalhou com o Deputado Estadual Anderson de Moraes onde, com sucesso, assessorou-o na iniciação do processo de impeachment do ex-governador Wilson José Witzel.
Em 2020, foi nomeada Coordenadora Geral do Centro técnico audiovisual, da SECULT, onde combateu ferrenhamente o desperdício de verba pública ao lado do ex-secretário especial da Cultura, Mario Frias, ocasião em que foi alvo de verdadeira
perseguição pela oposição política local.
Tribuna da Imprensa - Você afirmou que defende o direito à vida. Como você pretende fazer isso?
Edianne Abreu - O direito à vida é um direito humano fundamental, natural e antecede a todos os outros, visto que, sem ele, nenhum outro direito poderá ser exercido. Quando falo da vida, falo desde a sua concepção, portanto, ir contra o aborto, por exemplo, é um dever de todo ser humano consciente do valor da vida e, principalmente, da benção daquelas que, assim como eu, podem ser ou já são mães.
A vida é sagrada e o aborto é indefensável do ponto de vista ético, moral e humanitário. Há um site chamado “Number of Abortions” que estima que já foram realizados mais de 1.6 bilhões de abortos pelo mundo, desde 1980. Isso é triste demais e farei o possível pra lutar contra essa pauta progressista que defende a destruição de vidas.
Tribuna da Imprensa - Você citou que a vida é sagrada e isso indica que você é uma pessoa com ideias religiosas, que tem fé. Essa pauta também será defendida?
Edianne Abreu - Sim, eu sou cristã e defendo que todos têm o direito de acreditar em algo superior, que está além do nosso completo entendimento e que se faz presente em nossas vidas através da espiritualidade. Fé é acreditar muito que uma coisa pode acontecer, é uma certeza, é o motivo pelo qual o justo vive e seu o objetivo é a salvação da própria alma.
Isso norteia meus valores e princípios e me faz acreditar que vale a pena lutar pelas pessoas de bem. Isso me dá forças para encarar este mundo secularista tomado pela incredulidade e desesperança. Pretendo defender os valores e princípios que norteiam minha vida, como o caráter, a união e a justiça.
Acredito que não estou aqui, na política, há mais de dez anos, por pura coincidência. Penso que tenho uma missão a cumprir nesta vida e, neste momento, tenho fé que posso defender o conservadorismo e os bons costumes que nosso país possui, já que existem milhões de brasileiros que também pensam da mesma forma que eu. Tenho fé que estou aqui para contribuir com a mudança do atual cenário político brasileiro. Estou aqui para trabalhar.
Tribuna da Imprensa - Justiça é um tema interessante a ser discutido, visto a atual instabilidade jurídica que nosso país enfrenta. O que significa justiça para você e como pretende lutar por ela?
Edianne Abreu - Justiça é um tema complexo, mas, para simplificar, vou definir como aquilo que está em conformidade com o que é direito, com o correto; certo. Primeiramente, friso que todos temos direitos e responsabilidade advindas destes, então, a lei precisa ser uma espécie de organização coletiva do direito individual de cada um.
Temos o direito natural e a obrigação de defender o que é justo, defender a liberdade, a propriedade, entre outras
coisas. Sabemos que temos leis de sobra no Brasil, mas nem sempre elas não são exercidas ou simplesmente são exercidas de forma errada.
Não podemos entender que algo é justo simplesmente porque virou lei, já que um tirano qualquer em posição de poder pode fazer uma regra que fere os nossos direitos. Isso precisa ser combatido.
Posso afirmar que o propósito da lei é impedir que reine a injustiça e, ao decidir ser pré-candidata, justamente numa casa legislativa que representa o povo e luta por seus direitos, me disponho a lutar para que o brasileiro seja governado por leis justas, sem que haja desmandos desse ou daquele poderoso que, por causas próprias, pode prejudicar todas as pessoas.
Tribuna da Imprensa - Direito à liberdade também é um tema muito falado atualmente. Você cita que pretende lutar por ele, mas de que forma almeja fazer isto?
Edianne Abreu - Penso no direito à liberdade como a capacidade de decidir por si mesmo, de ter autonomia, de ser independente, sem que algum poderoso dite o que é obrigatório nas esferas íntimas de cada ser humano, como, por exemplo, o Estado determinar quantos filhos eu devo ter. Ser livre é não ser submisso e servo de autoridades que usurpam nossos direitos ou que extrapolam o papel da lei, algo que virou comum no Brasil atémesmo nas mais altas cortes.
Temos de ter liberdade política, livre arbítrio, liberdade de pensamento, de opinião, de expressão, de acreditarmos em Deus.
Atualmente, há muitos políticos que atentam contra esses direitos fundamentais e cabe ao legislador a tarefa de garantir que o Brasileiro pense e opine livremente, sobre aquilo que ele acredita ser melhor para o nosso país, mesmo que, ao final, ele esteja errado.
Afinal, temos que ter a liberdade de poder tentar e, mesmo que ao agir equivocadamente, possamos aprender com isso e nos tornarmos cidadãos melhores. Defendo a liberdade de ir e vir e, desde o começo, fui contra ao “fecha tudo que a economia a gente vê depois”, pois, a saúde e a economia precisam caminhar juntas, porque, sem dinheiro na mão, não dá nem para comer, então como o brasileiro terá saúde?!
Defendo que possamos definir o melhor para as nossas famílias e façamos isso olhando para o passado e observando os erros realizados para, assim, fazermos melhor. Isso é conservadorismo, isso é liberdade.
Tribuna da Imprensa - Defender a família é uma bandeira explorada pela direita brasileira da atualidade. Você também pretender seguir nesse caminho?
Edianne Abreu - Obviamente, já que não há nada mais confiável que a nossa própria família, não é mesmo?!
A família nos dá segurança, nos indica o que é certo, quais caminhos devemos prosseguir. Ela nos dá força pra continuar, independentemente dos problemas que temos na vida. Estar próximo à família é uma benção, é revigorante, é um presente.
Tive uma educação cristã e fui ensinada a valorizar minha família. Como diz a Bíblia, “ensine a criança o caminho que ela deve andar, que ela jamais se desviará dele”. Quero que este país tenha políticas que valorizem e incentivem o convívio familiar, o que também é uma pauta aliada a vida, visto que o aborto, por exemplo, é um mecanismo usado pelo progressismo para destruir a base familiar.
Valorizar o relacionamento familiar é uma maneira de combate às drogas, à prostituição, à violência doméstica, ou seja, a família é a base do caráter da pessoa e precisa ser defendida com unhas e dentes.
O Estado não deve interferir nesse meio e lutarei para que os filhos continuem sendo de seus pais, não do Estado, como muitos desejam.
Fotos de divulgação
Por Ralph Lichotti - Advogado e Jornalista, Diretor do Tribuna da Imprensa, Secretário Geral da Associação Nacional, Internacional de Imprensa - ANI, Ex-Presidente da Comissão de Sindicância e Conselheiro da Associação Brasileira de Imprensa - ABI - MTb 31.335/RJ
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*Este texto é de total responsabilidade de seus idealizadores
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