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Liderada por Rebeca Andrade, brasileiras conquistam primeira medalha da história do país na disputa coletiva; o time dos EUA ficou com o ouro e Itália com a prata
A equipe brasileira feminina de ginástica artística fez história ao conquistar a inédita medalha de bronze na final por equipes nos Jogos Olímpicos de Paris 2024. Com um total de 164.497 pontos, o time brasileiro, composto por Rebeca Andrade, Jade Barbosa, Flávia Saraiva, Lorrane Oliveira e Júlia Soares, ficou atrás apenas dos Estados Unidos, que levaram o ouro com 171.296 pontos, e da Itália, que garantiu a prata com 165.494 pontos.
Entrando na disputa com grandes expectativas após a conquista da medalha de prata no Mundial da Antuérpia em 2023, a equipe brasileira enfrentou momentos dramáticos durante a final.
Em três aparelhos, as brasileiras apresentaram desempenho inferior ao das classificatórias. Na trave, somaram 39.966 pontos, 1.467 a menos do que na fase preliminar. Nas barras assimétricas, obtiveram 41.199 pontos, uma redução de 0.234, e no salto, marcaram 42.366 pontos, 0.367 a menos.
No solo, porém, as ginastas brasileiras tiveram um desempenho levemente superior, com destaque para Flávia Saraiva, cuja nota foi maior que a de Jade Barbosa na classificatória. No salto, o principal aparelho da equipe, Rebeca Andrade brilhou com uma nota de 15.100, superando sua própria marca preliminar.
A final foi marcada por momentos de tensão antes mesmo do início da competição, quando Flávia Saraiva se machucou durante o aquecimento nas barras paralelas.
A atleta do Flamengo escorregou, caindo com o rosto no chão, e teve que sair da área de competição com ajuda do técnico. Apesar de um corte no supercílio que exigiu proteção durante a final, Flávia voltou e contribuiu para a conquista histórica da equipe.
Essa medalha de bronze é um marco para a ginástica artística brasileira, celebrando o talento e a resiliência das atletas que, mesmo enfrentando adversidades, alcançaram um feito inédito nas Olimpíadas.
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