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O ex-prefeito de Mangaratiba e pré-candidato Aarão está empenhado em evitar a audiência marcada para a próxima quarta-feira, dia 13 de março, no Tribunal de Justiça.
Ele busca reverter a decisão de primeira instância que suspendeu seus direitos políticos. O Ministério Público alega que, durante seu mandato de 2005 a 2009, Aarão cometeu atos dolosos de improbidade, realizando a compra de materiais de construção sem licitação em 82 ocasiões consecutivas, sem consulta prévia de preços.
Caso seja comprovado dano ao erário e enriquecimento ilícito dos sócios da empresa, Aarão enfrentará a inelegibilidade para as eleições de 2024.
Nos corredores do Fórum, comenta-se que as táticas recorrentes dos advogados para evitar o julgamento já são vistas como má-fé processual. Essa conduta pode resultar em multa contra o cliente.
O Desembargador Rogério de Oliveira é o relator do caso.
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