GOVERNO: Sem apoio na Câmara Lula vai criar três novos ministérios

ROBERTO MONTEIRO PINHO

GOVERNO: Sem apoio na Câmara Lula vai criar três novos ministérios

GOVERNO: Sem apoio na Câmara Lula vai criar três novos ministérios

O anúncio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), de que criará mais um ministério no governo federal, (o 38ª da atual gestão), e o número de ministérios se aproximaria do recorde em uma mesma gestão do Executivo. Atualmente o governo que mais somou pastas em uma mesma gestão foi o de Dilma Rousseff (PT), que chegou a manter 39 ministérios. A apatia dos deputados as propostas do governo, trava a pauta e pressiona Lula para abrir o cofre.

Em comparação com os ex-presidentes deste século, Jair Bolsonaro (PL) – que chegou a prometer um máximo de 15 ministérios para evitar o inchaço da máquina pública – chegou a 23, enquanto na gestão de Michel Temer (MDB) foram 29 pastas, o governo petista poderá alcançar o total de 40 pastas.

Lula está na UTI precisa de novos ministérios

Conforme amplamente noticiado, Lula vai criar o Ministério da Micro e Pequena Empresa para contemporizar o clima hostil ao governo, que está refém da Câmara dos Deputados, onde é nítido que perdeu a interlocução com as lideranças. A reforma ministerial vem sendo negociada desde meados de junho para ampliar a base do governo na Câmara dos Deputados e conseguir avançar as propostas do governo – mesmo com números recorde de liberação de emendas parlamentares. Lula cedeu ao fastio dos deputados, mas ainda não construiu a base para aprovar pautas do seu interesse.

Neste meio tempo, PP e Republicanos confirmaram a entrada com os deputados André Fufuca (PP-MA) e Silvio Costa Filho (Republicanos-PE), mas as pastas ainda não estão definidas – um deles pode ocupar o novo ministério. A criação de uma nova pasta é vista como a forma que Lula encontrou para abrigar aliados sem passar pelo desgaste de demitir algum dos atuais ministros. Outros dois ministérios estão sendo discutidos em sigilo no alto escalão do governo

EUA vive boom com oferta de 11 milhões de empregos

O último relatório do Departamento de Trabalho dos EUA mostrou que existem 11 milhões de vagas abertas nas empresas do país. Contudo, com apenas 5,7 milhões de desempregados – existem mais vagas do que gente precisando de trabalho.

Os Estados Unidos geraram 187 mil novas vagas empregos em agosto, um pouco mais do que o esperado, de acordo com dados divulgados na sexta-feira (1º/9) pelo Departamento de Estatísticas do Trabalho dos EUA (Bureau of Labor Statistics ou BLS). Os economistas esperavam ganhos totais de empregos de 170 mil, segundo a Refinitiv.

Abertura para imigrantes

De acordo com o CEO da AG Immigration, Rodrigo Costa, esse cenário abre caminhos para que profissionais estrangeiros ocupem essas posições. “O governo dos EUA precisa facilitar a entrada de mão de obra imigrante, pois somente assim a economia americana continuará crescendo”, alerta.

Meio Ambiente terá corte de verba

Uma das pastas de maior importância estratégica do governo Lula (PT), o Meio Ambiente sob o comanda da adesista governista, Marina Silva, sofreu um corte de R$ 700 milhões no orçamento para o próximo ano. De acordo com o Projeto de Lei Orçamentária entregue pelo Planalto ao Congresso Nacional, a medida faz parte do pacote de cortes do orçamento.

O recurso do Ministério do Meio Ambiente, conta atualmente, com cerca de R$ 4,3 bilhões. Com a aprovação da proposta, será reduzido a R$ 3,6 bilhões em 2024, ou seja, queda de 16% do orçamento da pasta. Para o ativista ambiental e presidente da Rede Nacional de Combate ao Tráfico de Animais Silvestres (Renctas), Dener Giovanini, a medida do governo Lula é “lamentável”, “mas não surpreende”.

Paulistanos e a rejeição a indicação de candidato bolsonarista a prefeitura

A rejeição ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) aparece como fator importante para as eleições municipais de São Paulo em 2024. Segundo pesquisa Datafolha, 68% dos eleitores paulistanos afirmam que "não votariam de jeito nenhum" em um candidato indicado pelo ex-presidente. Na via contrária, apenas 13% dizem que a indicação de Bolsonaro "levaria a escolher candidato com certeza".

Entre os três personagens representados na pesquisa, Jair Bolsonaro aparece como o pior cabo eleitoral para as eleições do ano que vem. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) - ele próprio apoiado por Bolsonaro -, consegue mobilizar um pouco melhor os eleitores, mas também tem uma rejeição alta: 15% votariam com certeza em um candidato indicado por ele, enquanto 46% não votariam de jeito nenhum.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem uma receptividade melhor entre os paulistanos: 23% dizem que votariam com certeza em um candidato indicado pelo petista, enquanto 37% rejeitariam sua indicação. A pesquisa foi feita presencialmente com 1.092 eleitores ouvidos pelo Datafolha na terça-feira, 29, e na quarta, 30.

Prefeitura de São Paulo, Boulos lidera com 32%, seguido de Nunes 24%

O deputado Guilherme Boulos (Psol) aparece com 32% das intenções de voto na 1ª pesquisa Datafolha para a prefeitura de São Paulo em 2024, divulgada na 5ª feira (30/8). O atual prefeito da cidade, Ricardo Nunes (MDB), está em 2º lugar, com 24%

São seguidos pela deputada Tabata Amaral (PSB), com 11%, pelo deputado Kim Kataguiri (União Brasil), com 8%, e pelo ex-deputado Vinicius Poit (Novo), com 2%. Brancos, nulos ou nenhum são 18% e 5% não souberam indicar seu nome preferido.

O sempre polêmico imposto sindical

O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, afirmou nesta semana que o governo federal não discute a volta do imposto sindical, mas sim uma "contribuição negocial". "Não está em discussão a volta do imposto sindical. Falamos em contribuição negocial, apenas quando há negociação. Quem vai decidir sobre contribuição será assembleia com trabalhadores e empregadores", afirmou Marinho.

Um possível acordo com entidades patronais, por meio de intermediação do Ministério do Trabalho chega-se a uma decisão. Depois O texto dissidial será apresentado ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e, só então, será encaminhado ao Congresso Nacional.

Mudança na nomenclatura do imposto

Antes da reforma trabalhista, aprovada em 2017, no governo do ex-presidente Michel Temer, todo funcionário celetista contribuía obrigatoriamente com seu sindicato em valor referente a um dia de trabalho no ano. Atualmente, a contribuição sindical segue nos moldes anteriores a 2017, mas sem a obrigatoriedade. O trabalhador que não quiser contribuir com seu sindicato precisa enviar uma carta à entidade se posicionando contra a contribuição, a fim de não ter o desconto feito na folha de pagamentos.

A apresentação milionária de Anitta na Champions League

“Não consigo descrever a emoção de me apresentar na noite de Champions League. Gratidão para sempre, Pepsi”, postou Anitta em suas redes sociais, no dia (10/6), depois de sua apresentação da partida de futebol da final UEFA Champions League ( Liga dos Campeões), entre Manchester City e Inter de Milão, no Estádio Olímpico Ataturk, em Istambul. Ao desabafar disse:  “Fui a primeira brasileira e sul-americana convidada”.

A Pepsico figurou no ranking das maiores empresas do mundo no Global 2000, da Forbes, com uma receita anual de US$ 88,05 bilhões e um valor de mercado de US$ 267,64 bilhões. Desde 2016, como patrocinadora da competição, a Pespico convida artistas internacionais para shows na abertura do evento, entre eles Dua Lipa, Selena Gomez e Alicia Keys.

Já, Anitta é dona de uma fortuna estimada pela Forbes México, em 2021, da ordem de US$ 100 milhões (quase R$ 500 milhões na cotação atual). Mas dona de um faro excepcional para negócios, esse valor provavelmente já deve estar desatualizado. Anitta segue apostando em uma carreira internacional baseada em colaborações com alguns dos maiores artistas globais, como ocorreu na apresentação da Turquia, em que abriu o evento ao lado do cantor nigeriano Burna Boy.

Por:forbes-money/Imagem: Redes Sociais

ROBERTO MONTEIRO PINHO - jornalista, escritor, ambientalista, influencer, CEO em jornalismo Investigativo, presidente da Associação Nacional e Internacional de Imprensa - ANI. Associação Emancipacionista da Região da Barra da Tijuca AP4.2. Membro da Federação das Academias de Letras do Brasil-ALB. Técnica em Mediação e Arbitragem. Escreve para Portais, sites, titular de blog de notícias nacionais e internacionais. Autor da obra: Justiça Trabalhista do Brasil (Edit, Topbooks), e dos livros: “Os inimigos do Poder”, e “Manual da Emancipação”.

"Esta publicação opinativa encontra-se em conformidade com a LGPD, lei nº 13.709, 14 de agosto de 2018."

Contato: robertompinho@yahoo.com.br

 

Por Ultima Hora em 05/09/2023
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