Assine nossa newsletter e fique por dentro de tudo que rola na sua região.
Absolvição de Diogo Castor escancara a velha prática do 'julgar os amigos'
E lá vamos nós de novo, senhores e senhoras! O caso do outdoor da Lava Jato, aquele mimo que Diogo Castor de Mattos encomendou para exaltar os heróis de Curitiba, chegou ao seu desfecho previsível: absolvição mantida. E quem decidiu isso? A própria Justiça, claro! O famoso "julgar os próprios colegas", um esporte antigo das altas esferas.
Se fosse um Zé Ninguém colocando um cartaz para se autopromover, estaria pagando multa até hoje, quiçá preso por "abuso de poder midiático". Mas quando é um membro do seleto Clube dos Intocáveis, a régua da Justiça muda de tamanho.
A desculpa da vez? Não há provas suficientes para condenar Castor. Engraçado, porque, para certas operações, provas sempre apareceram do nada, como mágica. Mas quando o réu tem crachá de membro da casa, tudo vira interpretação, subjetividade, "não ficou claro", "não há dolo".
Enquanto isso, o brasileiro segue assistindo ao teatro do Judiciário, onde alguns são julgados, outros são protegidos e a "Justiça" continua sendo apenas uma palavra bonita nos discursos oficiais.
Por: Arinos Monge.
Nenhum comentário. Seja o primeiro a comentar!