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Janeiro é o Mês da Visibilidade Trans, e, para marcar a data, o FONATRANS apresenta, na próxima sexta-feira, 7 de fevereiro, a pesquisa Transvestilidades Negras. O estudo celebra a produção de conhecimento feito por pessoas trans e destaca as vivências da população trans e travesti negra no Brasil.
Enquanto em alguns países direitos da população trans enfrentam retrocessos, no Brasil, o FONATRANS reforça a importância de pesquisas e iniciativas que promovem inclusão e equidade. O evento tem como propósito valorizar avanços significativos nos campos científico, social e comunitário, além de criar espaços para diálogo entre movimentos sociais, parlamentares, pesquisadores e aliados. Esses encontros buscam inspirar políticas públicas e ações concretas para melhorar a qualidade de vida da comunidade trans.
Destaques do lançamento incluem apresentações de projetos realizados pelo Instituto Nacional de Infectologia (INI), pelo grupo BeT (Brilhar & Transcender) e pelo estudo internacional HPTN 091, que trata da prevenção ao HIV. Esses projetos demonstram como a ciência pode ser inclusiva e comprometida com a justiça social.
Essa é uma oportunidade para fortalecer conexões entre diferentes atores sociais e reafirmar a luta pela equidade e pelos direitos das pessoas trans e travestis.
Abaixo segue o Release:
FONATRANS lança pesquisa histórica sobre a população trans negra no Brasil
O Fórum Nacional de Travestis e Transexuais Negras e Negros (FONATRANS) anuncia com orgulho o lançamento do relatório “Travestilidades Negras: Movimento Social, Ativismo e Políticas Públicas”. Idealizado pela presidenta Jovanna Cardoso, conhecida como Jovanna Baby, este estudo pioneiro marca um momento crucial para a visibilidade e os direitos da comunidade trans preta no Brasil.
Liderança reconhecida na luta pelos direitos das pessoas trans e travestis desde os anos 1980, Jovanna conduziu a concepção desta pesquisa inédita, que traz à tona as realidades vividas por travestis e transexuais negras e negros. O relatório aborda temas centrais como renda, escolaridade, saúde, empregabilidade e acesso a programas sociais, detalhando as desigualdades que impactam essa população.
A pesquisa, desenvolvida pela pesquisadora travesti Jessica Rodrigues, da Fiocruz Piauí, vai além de identificar desafios: ela busca fundamentar políticas públicas inclusivas e transformadoras. Com dados concretos, o relatório fornece subsídios para a promoção da igualdade, justiça social e garantia de direitos humanos para pessoas trans pretas em todo o país.
Lançamentos marcantes
O primeiro lançamento do relatório aconteceu no dia 27 de janeiro de 2025, em Brasília, e deu início a um debate nacional sobre as demandas da população trans negra.
O segundo evento, mais abrangente, está programado para o dia 7 de fevereiro de 2025, no Museu da Vida, na Fiocruz, Rio de Janeiro.
Este último encontro foi conduzido com o apoio da diretora Valdilea Veloso, do Instituto Nacional de Infectologia da Fiocruz, e organizado por ThayllaVarggas, uma das principais referências do movimento. Travesti preta, assistente em pesquisa clínica no INI-Fiocruz, coordenadora do FONATRANS no Rio de Janeiro e delegada nacional de saúde pelo Projeto Equidade SUS, Thaylla tem sido fundamental para a mobilização e articulação deste evento histórico. Sua atuação reflete um compromisso incansável com a transformação social e a luta por um futuro mais igualitário.
Um marco para a inclusão e a diversidade
A apresentação do relatório “Travestilidades Negras” reforça a urgência de construir um Brasil mais inclusivo, que valorize a diversidade e garanta a dignidade para todas as pessoas. O FONATRANS e o INI-Fiocruz convidam toda a sociedade, movimentos sociais e pesquisadores a conhecerem e se engajarem nesta causa transformadora.
Este marco histórico pavimenta o caminho para uma sociedade mais justa, onde a igualdade e os direitos humanos sejam assegurados para todas as pessoas trans e travestis.
Assessoria de Imprensa!
Ana Paula de Deus,
21 970351765
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