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O Brasil quase 560 mil mortes de covid-19 e ultrapassou a marca de 20 milhões de pessoas infectadas desde o início da pandemia.
Além disso, foram registrados 666.042 possíveis infecções pelo novo coronavírus e 40.429 novos diagnósticos, elevando o total para 20.026.502 infectados.
A CPI da COVID aponta diversos erros do governo federal que teriam contribuído para a escassez de vacinas.
Governo não comprou vacinas em 2020
A epidemiologista Ethel Maciel diz que o primeiro e maior erro foi o governo federal foi não comprar vacinas antecipadamente, ainda em 2020.
"O Brasil não fez isso e ainda recusou um acordo proposto pela Pfizer que garantiria 70 milhões de vacinas em dezembro", afirma a epidemiologista, que é professora da Universidade Federal do Espírito Santo.
O governo Jair Bolsonaro em outubro do ano passado, rejeitou uma proposta do Butantan que previa a entrega de 45 milhões de doses da CoronaVac até dezembro de 2020 e outras 15 milhões no primeiro trimestre de 2021, isso garantiria ao menos 60 milhões de doses na primeira fase de vacinação.
"Da China nós não compraremos. É decisão minha. Eu não acredito que ela transmita segurança suficiente para a população pela sua origem. Esse é o pensamento nosso", disse Bolsonaro no dia 21 de outubro, em entrevista à rádio Jovem Pan.
Falta de treinamento provocou desperdício de doses
Não houve uma campanha nacional de vacinação, com informações à população e treinamento específico às equipes dos postos de saúde, destacam Ethel Maciel e Gonzalo Vecina Neto.
No Rio de Janeiro, foi amplamente noticiado que doses da Oxford-AstraZeneca foram jogadas fora por causa do baixo comparecimento de idosos em algumas áreas da cidade.
Uma vez aberto o frasco para colocar nas seringas, o conteúdo da vacina de Oxford só tem validade por seis horas. Já a CoronaVac dura oito horas depois de aberto o frasco.
Como não havia orientação clara sobre o que fazer na ausência do grupo-alvo da vacinação, as doses que sobravam nos recipientes abertos foram perdendo a validade.
Ou seja, além de termos pouca vacina, a falta de orientação aos profissionais levou a uma redução ainda maior do estoque.
Da Redação Imagens: TV Justiça
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