Ora que melhora!

Sem propostas para a alavancar a economia, presidente da República propôs reza contra aumento de preços, dólar a R$ 5,45 e desemprego recorde durante culto evangélico

DA REDAÇÃO - Depois de desmoralizar as Forças Armadas humilhando generais, chamando o exército de “seu” e expondo a fraqueza dos equipamentos sucateados no desfile de intimidação no dia da votação do “voto impresso”, o presidente da República de extrema-direita Jair Bolsonaro (Sem Partido) agora expõe a religiosidade de boa fé em culto em Manaus. De forma bizarra, o presidente propôs aos religiosos:

"Com muitos problemas que temos enfrentado e que não estavam previstos: a pandemia e seus reflexos, uma crise de falta d'água como não visto na história do Brasil. O povo tem sofrido com isso: tem inflação, tem desemprego. Tem dias, realmente, angustiantes. O que posso dizer aos senhores? Com fé, com vontade, com crença, nós podemos superar esses obstáculos", disse ele, durante um culto evangélico em Belém.

A fala foi tão despropositada que foi motivo de piada pelo ex-presidente da Câmara, Rodrigo Maia, que em suas redes sociais ironizou: “Bolsonaro tranquilizando os investidores, é um estadista.”

Já para o ex-presidente Lula, que lidera todas as pesquisas para 2022, o fato de Bolsonaro ficar criando crises sucessivas com todos os poderes da República é porque não tem projeto de desenvolvimento e não sabe governar, porque sabe que vai perder a eleição e tem medo de ser preso. (Com informações do Estadão, com Brasil247 e Foto: Marcos Corrêa/PR)