Paulo Ramos: 'Um País sem Soberania Não Constrói uma Sociedade Justa'

Defesa das Estatais: Paulo Ramos e a Luta pela Soberania Nacional

  No último evento realizado no Clube Municipal do Rio de Janeiro, tivemos a honra de conversar com Paulo Ramos, uma das figuras históricas do Partido Democrático Trabalhista (PDT) e um ícone do trabalhismo brasileiro. Atualmente, Ramos está descansando em seu sítio, mas continua sendo um exemplo de vida e dedicação para as novas gerações. Em um evento que destacou a importância da luta pela segurança pública, Ramos compartilhou reflexões sobre sua carreira e o cenário político atual no Brasil.

Reflexões sobre o Brasil e a Juventude

Paulo Ramos não esconde sua preocupação com a situação política do país. Para ele, o Brasil enfrenta um grau de complicação muito grande, especialmente desde que a desinformação se tornou uma ferramenta utilizada por grupos políticos sem compromisso real com o bem-estar da nação. Ramos expressou sua frustração com o abandono de causas fundamentais, como a soberania nacional, que ele considera essencial para a construção de uma sociedade justa.

O Apoio à Renovação Política

Ramos esteve presente no Clube Municipal, um local histórico para grandes lutas políticas no Rio de Janeiro, para manifestar seu apoio à candidatura de Pedro Cotto, um jovem com um elevado grau de conscientização, que segundo ele, representa a continuidade das raízes do PDT. “Acredito que é possível renovar a política com um jovem como Pedro, que tem demonstrado que as raízes do PDT estão sendo preservadas”, afirmou.

Ele também ressaltou a importância da eleição de Eduardo Paes para prefeito no primeiro turno, enfatizando que o Rio de Janeiro não pode retroceder. “Eu acredito na eleição no primeiro turno de Eduardo Paes e no Pedro Cotto como vereador. Essa é a razão de eu estar aqui”, declarou Ramos.

A Era Brizola e a Política Atual

Ao ser questionado sobre sua época gloriosa ao lado de Leonel Brizola, Ramos refletiu sobre as mudanças na política ao longo dos anos. Ele lamentou o abandono de bandeiras históricas do trabalhismo e expressou sua tristeza com o rumo que o país tomou, especialmente com a ascensão do neoliberalismo, que ele considera um capitalismo selvagem e excludente.

“Hoje, vivemos um sofrimento íntimo porque determinadas causas foram sendo abandonadas, começando pela soberania nacional. Um país sem soberania não constrói uma sociedade justa”, afirmou. Ramos também destacou a importância de defender empresas estatais estratégicas, como a Petrobras e a Eletrobras, e criticou o avanço do capital estrangeiro em setores cruciais da economia brasileira.

Renovando as Esperanças

Mesmo diante de tantas dificuldades, Paulo Ramos acredita que o processo eleitoral pode resgatar algumas das bandeiras do trabalhismo. Ele se mostrou esperançoso com a candidatura de jovens como Pedro Cotto, que, segundo ele, representam a renovação necessária para a política brasileira. “Precisamos trazer de volta compromissos enraizados na nossa alma, como a defesa da soberania nacional”, concluiu.

A presença de Ramos no evento reforça seu papel como uma figura inspiradora, que continua a lutar por um Brasil mais justo e soberano, incentivando a juventude a seguir o mesmo caminho.

Por Jéssica Porto e Robson Talber

Repórter Ralph Lichotti - Advogado e Jornalista, Foi Sócio Diretor do Jornal O Fluminense e acionista majoritário do Tribuna da Imprensa, Secretário Geral da Associação Nacional, Internacional de Imprensa - ANI, Ex- Secretário Municipal de Receita de Itaperuna, Ex-Presidente da Comissão de Sindicância e Conselheiro da Associação Brasileira de Imprensa - ABI - MTb 31.335/RJ

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