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Um novo episódio de pânico aconteceu novamente na manhã desta segunda-feira (26), com incêndio de um caminhão no Túnel da Covanca da LAMSA - Linha Amarela.
Episódio análogo aconteceu no dia 8 deste mês com intoxicação de mais de uma centena de pessoas. O acidente de hoje aconteceu no sentido Centro por volta das 10hs, momento que foram acionados os Bombeiros dos quartéis do Méier e de Jacarepaguá e até o fim desta manhã não consta informações de pessoas feridas, não descartando a possibilidade de aparecer um caso ou outro de pessoas no hospital intoxicadas pela fumaça.
No incêndio no dia 8 de agosto, o CBMERJ - Corpo de Bombeiros verificou falhas da LAMSA e deu prazo para que a concessionária regularizar o sistema de prevenção de incêndio na via expressa.
Para o Engenheiro Fernando Annibolete, que é presidente da ASPROCITEC - Associação de Profissionais de Ciência e Tecnologia, a coisa está toda errada e diz que: "é uma Cidade com leis e sem fiscalização e a sugestão é fazer um ação civil pública para suspender a cobrança do pedágio, até que a LAMSA cumpra as exigências de normas e legislações para operar com segurança".
No evento do acidente anterior, o engenheiro encaminhou e-mail para LAMSA com cópia ao MPRJ, pedindo informações importantes para verificar o descumprimento da legislação.
Verificou no cadastro do CREA/RJ, a existência de um Engenheiro Civil e um Engenheiro Eletricista, faltando registro do Engenheiro Mecânico que é o profissional responsável técnico com atribuições para trabalho nos exaustores em cumprimento a Lei 5.194/66 e exigência da RIOLUZ/GEM.
Também não foi verificado se a empresa tem SESMT - Serviço Especializado em Segurança e Medicina do Trabalho. Podemos verificar que os profissionais que compõem a exigência da NR-4, também não estão registrados no CREA/RJ.
O engenheiro Annibolete, finaliza dizendo que, "se não existe o cumprimento dos profissionais responsáveis técnicos, certamente poderá haver negligência em executar os serviços referentes à segurança dos usuários. Estar com irregularidades no CBMERJ, no CREA/RJ e na RIOLUZ/GEM é realmente um descaso da Prefeitura em não fiscalizar os itens de contrato para garantia da segurança da sociedade que paga para utilizar a via pública, e por isso é que proponho fazer uma ação civil pública para suspender o pagamento do pedágio até que sejam cumpridas as exigências da legislação"