Prefeitura do Rio apresenta programa de combate à pobreza menstrual

Prefeitura do Rio apresenta programa de combate à pobreza menstrual

O prefeito do Rio, Eduardo Paes, e o secretário de Educação, Renan Ferreirinha, lançaram, nesta quarta-feira (13/10), na Escola Municipal Vicente Licinio Cardoso, na Praça Mauá, o “Livres para Estudar” – programa de combate à pobreza menstrual e à evasão escolar. A expectativa é que a iniciativa impacte cerca de 100 mil estudantes da rede municipal e que sejam distribuídos, gratuitamente, oito milhões de absorventes íntimos por ano para as adolescentes, meninos trans e pessoas não-binárias.

A Prefeitura do Rio fará um investimento de R$ 14 milhões por ano. A distribuição começará a ser feita a partir da próxima segunda-feira (18/10), quando terá início a nova fase do ensino presencial, em que 100% dos alunos poderão ir todos os dias para a escola.

 “A escola é o espaço em que atingimos as pessoas que mais precisam. Temos que superar esses tabus, menstruação é algo normal, acontece com todas as mulheres. Defendemos a dignidade de gênero, temos que preservar e proteger as nossas meninas, esse é o objetivo da Prefeitura. Vamos distribuir absorventes para todas as nossas meninas do segundo segmento da rede pública municipal, que é a maior da América Latina. Que alegria poder colocar o Rio mais uma vez na vanguarda”, declarou o prefeito Eduardo Paes.

 O programa faz parte de uma política pública para diminuir o índice de evasão entre as alunas do Ensino Fundamental II, em média entre 11 e 14 anos. Os números mostram que uma entre cada quatro jovens já faltou às aulas por não ter absorventes. Ou seja, em torno de 43 mil alunas cariocas já deixaram de ir para a escola devido à pobreza menstrual.

“Não pode ser normal que uma menina deixe de ir pra escola simplesmente por não conseguir comprar um absorvente. O que estamos fazendo aqui é dar o mínimo, dar dignidade para nossas alunas estudarem decentemente e não largarem a escola. Aqui no Rio elas serão livres para estudar”, afirmou o secretário de Educação, Renan Ferreirinha.

 O acolhimento, a formação e a mobilização são pilares estratégicos desse programa, que também vai ajudar no desenvolvimento feminino para que as meninas cheguem ao Ensino Médio mais empoderadas.

“Essa parceria vai nos ajudar a não pensar apenas na questão da pobreza menstrual, mas também no autoconhecimento das adolescentes, desde o ensino básico. Vamos fazer rodas de conversa com os adolescentes e ações educacionais junto a professores e diretores para garantir às meninas, meninos trans e pessoas não-binárias o acesso a esse direito básico, que é o absorvente íntimo”, disse a secretária de Políticas e Promoção da Mulher, Joyce Trindade.

Paes e Ferreirinha, acompanhados da deputada federal Tabata Amaral, entregaram, simbolicamente, os primeiros pacotes de absorventes para representantes da direção da escola. O “Livres para Estudar” conta com a parceria do Tribunal de Justiça, da Comissão da Mulher da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e dos grupos Girl Up e Elas na Escola.

“A escola é o espaço em que atingimos as pessoas que mais precisam. Temos que superar esses tabus, menstruação é algo normal, acontece com todas as mulheres. Defendemos a dignidade de gênero, temos que preservar e proteger as nossas meninas, esse é o objetivo da Prefeitura. Vamos distribuir absorventes para todas as nossas meninas do segundo segmento da rede pública municipal, que é a maior da América Latina. Que alegria poder colocar o Rio mais uma vez na vanguarda”, declarou o prefeito Eduardo Paes.

O programa faz parte de uma política pública para diminuir o índice de evasão entre as alunas do Ensino Fundamental II, em média entre 11 e 14 anos. Os números mostram que uma entre cada quatro jovens já faltou às aulas por não ter absorventes. Ou seja, em torno de 43 mil alunas cariocas já deixaram de ir para a escola devido à pobreza menstrual.

 “Não pode ser normal que uma menina deixe de ir pra escola simplesmente por não conseguir comprar um absorvente. O que estamos fazendo aqui é dar o mínimo, dar dignidade para nossas alunas estudarem decentemente e não largarem a escola. Aqui no Rio elas serão livres para estudar”, afirmou o secretário de Educação, Renan Ferreirinha.

 O acolhimento, a formação e a mobilização são pilares estratégicos desse programa, que também vai ajudar no desenvolvimento feminino para que as meninas cheguem ao Ensino Médio mais empoderadas.

“Essa parceria vai nos ajudar a não pensar apenas na questão da pobreza menstrual, mas também no autoconhecimento das adolescentes, desde o ensino básico. Vamos fazer rodas de conversa com os adolescentes e ações educacionais junto a professores e diretores para garantir às meninas, meninos trans e pessoas não-binárias o acesso a esse direito básico, que é o absorvente íntimo”, disse a secretária de Políticas e Promoção da Mulher, Joyce Trindade.

 Paes e Ferreirinha, acompanhados da deputada federal Tabata Amaral, entregaram, simbolicamente, os primeiros pacotes de absorventes para representantes da direção da escola. O “Livres para Estudar” conta com a parceria do Tribunal de Justiça, da Comissão da Mulher da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e dos grupos Girl Up e Elas na Escola.

 

Por Ultima Hora em 13/10/2021
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