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O presidente Donald Trump retirou oficialmente os Estados Unidos da Organização Mundial da Saúde (OMS) em seu primeiro dia de mandato, uma decisão que representa um golpe significativo contra o que ele descreve como uma “agenda globalista”. A retirada foi amplamente divulgada por diversas fontes de notícias, destacando a intenção de Trump de afastar os EUA da influência de organizações internacionais que, segundo ele, priorizam interesses globais em detrimento dos interesses nacionais.
Por anos, críticos como Trump acusaram a OMS de funcionar como uma ferramenta de controle globalista, financiada por elites que buscariam centralizar o poder sobre as políticas de saúde globais. A saída d…
[12:18, 21/01/2025] Carlos Arouck: A Retirada dos Estados Unidos do Acordo de Paris
Por Carlos Arouck
A retirada de um país do Acordo Climático de Paris tem sido defendida por alguns setores como uma forma de economizar recursos significativos para a economia. Nos Estados Unidos, por exemplo, argumenta-se que essa decisão poderia resultar em uma economia de mais de um trilhão de dólares. O raciocínio é que os compromissos assumidos no tratado acarretam altos custos para as indústrias, especialmente as ligadas a combustíveis fósseis, devido às regulamentações ambientais.
A medida suscita questionamentos sobre seus impactos econômicos, ambientais e geopolíticos a longo prazo.
A saída do acordo demanda um estudo sério sobre o aumento nas emissões de gases de efeito estufa, que poderia agravar as mudanças climáticas.
Especialistas alertam que os custos indiretos relacionados a eventos climáticos extremos, impactos na saúde pública e perda de biodiversidade podem superar os benefícios econômicos imediatos.
Além disso, abandonar o tratado pode ser visto como uma revisão dos estudos globais contra o aquecimento global, com potencial para desmotivar outros países a perseguirem metas climáticas ambiciosas.
Por outro lado, defensores da saída argumentam que reduzir as exigências do acordo proporcionaria alívio financeiro imediato, especialmente para setores industriais afetados por normas rigorosas. No entanto, há quem ressalte que investimentos em energia limpa e práticas sustentáveis podem, a médio e longo prazo, gerar empregos e impulsionar a inovação tecnológica, compensando os custos iniciais de adaptação a uma economia de baixo carbono.
Outro ponto a ser considerado é o impacto na imagem internacional de um país. A decisão de abandonar o Acordo de Paris pode enfraquecer sua posição em negociações globais e gerar tensões diplomáticas e comerciais, especialmente em um cenário em que a maioria das nações e empresas está se comprometendo com metas climáticas mais ambiciosas.
Por fim, a alegação de economizar um trilhão de dólares é controversa e depende de projeções econômicas que desconsideram uma ampla gama de fatore o mesmo acontece com as emissões de carbono. O debate sobre a retirada do Acordo de Paris vai muito além das cifras e envolve questões ambientais, econômicas e estratégicas que moldarão o futuro global.
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