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A Supergasbras e a SHV Energy, líder mundial na distribuição de GLP, realizaram na última semana o 2º Seminário de Gases Combustíveis Sustentáveis. Durante os dois dias de evento no Museu do Amanhã (RJ), representantes de agências de energia, empresas e universidades debateram sobre a transição energética no âmbito do Gás liquefeito de Petróleo (GLP).
Nas boas-vindas aos participantes, o presidente da Supergasbras, Júlio Cardoso ressaltou a importância de se discutir as expectativas, conhecimentos e oportunidades para o gás renovável. “Nós realmente acreditamos que podemos contribuir para esse processo. Vamos transformar esse sonho em realidade, trabalhando junto com algumas universidades e parceiros para achar de fato uma solução para produção e comercialização de gases combustíveis sustentáveis no Brasil de forma competitiva, sustentando não só o país, mas o mundo todo”, disse.
A ampla agenda do seminário contemplou cinco macrotemas e contou com a participação de especialistas do setor de energia como IBP, ANP, Sindigás, Abiogás, Raízen, representantes da SHV, do Complexo do Pecém, das embaixadas da Holanda e Reino Unido, das universidades brasileiras UFBA, UFSC, UFMG, UFRJ e UFF, institutos de pesquisas como Embrapa Agroenergia e LNBR e universidades internacionais com Aston e Manchester University, entre outros.
Fabio da Silva Vinhado, do departamento de biocombustíveis do Ministério de Minas Energia, deu um panorama geral do RenovaBio. Representando o consuldado geral do Reino Unido, Anthony Preston trouxe para o debate a questão da segurança energética, o investimento em hidrogênio, como também a colaboração entre Brasil e Reino Unido para o desenvolvimento de renováveis. Já Sara Cohen do consulado geral da Holanda destacou a relevância da colaboração entre países para acelerar a transição energética. Já na mesa redonda sobre desafios e oportunidades em combustíveis sustentáveis, o presidente do Instituto Brasileiro do Petróleo (IBP), Roberto Ardenghy, pontuou que as propostas para incluir alternativas de novas fontes de energia na matriz, com a transição energética, têm que levar em consideração a questão dos preços.
Dando continuidade ao debate, Peggy De Rop, da Câmara Holandesa de Comércio, falou sobre a importância da rede internacional de empresas para o desenvolvimento da sustentabilidade. Na esfera acadêmica, os porta-vozes das universidades apresentaram tópicos sobre o que é, e o que será feito na prática, como tratamento de matérias-primas para melhoramento da gaseificação, biotecnologia para produção de biocombustíveis e gases renováveis, pirólise de resíduos plásticos para produção de biopropano e biobutano, entre outros.
Para a Gerente de desenvolvimento de Biocombustíveis da Supergasbras, Priscila Maziero, o evento foi muito importante para promover a discussão com os diferentes ecossistemas. “Nesse encontro tão enriquecedor, conseguimos posicionar a Supergasbras na jornada de desenvolvimento de biocombustíveis no Brasil e reforçamos que o sucesso do caminho para os combustíveis sustentáveis no setor de GLP será construído a muitas mãos”, disse.
Em relação ao futuro, ela acredita no potencial do Brasil. “Vimos o engajamento de todos ao apresentarem os desafios e propondo soluções para acelerar o desenvolvimento de biocombustíveis, posicionando o Brasil como um potencial produtor para o mercado local, mas também como um exportador de gases combustíveis sustentáveis”, prevê.
Fonte: Carla Pina
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