Sessão solene na Câmara homenageia os 5 anos da operação Acolhida

A a

O deputado federal Eduardo Pazuello (PL) realizará uma Sessão Solene na Câmara Federal, em Brasília (DF), para homenagear os cinco anos da Operação Acolhida.

A cerimônia será realizada no dia 17 de outubro, às 9h, no Plenário Ulysses Guimarães.

Iniciada em 2018 pelo estado brasileiro, a ação comunitária tem o objetivo de prestar atendimento aos refugiados e migrantes venezuelanos em Roraima e conta com o apoio de mais de 100 parceiros, entre entes federativos, agências da ONU, organismos internacionais, organizações da sociedade civil e entidades privadas.

Segundo dados da plataforma R4V, o número de venezuelanos que abandonaram o país nos últimos anos ultrapassa os 7 milhões.

O Brasil é o quinto destino mais procurado por eles. De 2017 até janeiro de 2023, mais de 850 mil pessoas afetadas pela situação na Venezuela ingressaram em território brasileiro e cerca de 500 mil solicitaram regularização documental em busca de proteção internacional, oportunidades e integração local. Os dados são do Subcomitê para Recepção, Identificação e Triagem.
De acordo com Pazuello, o propósito da intervenção é oferecer assistência humanitária para pessoas refugiadas e migrantes, com base em 3 pilares fundamentais de atuação: ordenamento da fronteira, abrigamento e interiorização.

“A Acolhida é considerada uma operação emergencial extremamente bem sucedida, sendo reconhecida internacionalmente como modelo de assistência humanitária. É repetidamente mencionada como exemplo de resposta humanitária em fóruns internacionais. Como um trabalho efetivo na prestação de amparo e integração, auxilia na preservação da dignidade humana dos socorridos”, disse o deputado.

Representante adjunto do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR Brasil), Federico Martinez avalia a resposta humanitária do Brasil para os venezuelanos como um exemplo de grande efetividade, “contribuindo para a prestação direta de assistência e serviços básicos, e em cooperação com agências da ONU e outros parceiros”.

O diplomata destacou também o papel de cerca de 7,2 mil militares das Forças Armadas empregados para atuarem nessa atividade.