Soneto da Privatização da Eletrobrás. Como é o nome disso? Brizola

Os tempos são outros; os erros os mesmos

É traição a brava gente brasileira, é boi no matadouro,

É marmelada, é palhaçada, é dançar sem música,

Devora o que cabe ao povo, e trás à tua tumba;

É ratoeira, é ingratidão e no final reclamamos num 0800.

 

É o circo chegando, para rir do povo brasileiro,

É farinha do mesmo saco, é o muro, é um vazio no infinito,

É beira de abismo, é covardia, é aborrecer o patriota;

É dinheiro do BNDES p'ra gente graúda roubar o Brasil.

 

É egoísmo, é pintar o sete no vermelho da bandeira,

É faça o que eu digo, não faça o que eu faço,

P'ra que investiu, se vai privatizar, já vimos esse filme.

 

É esquecer para onde foram os grandes lucros da vale,

É igualar as práticas tucanas passadas, é privataria;

A privatização  não construiu escolas e hospitais públicos.

 

*Soneto da Privatização da Eletrobrás

Como é o nome disso? Companheiro

Os tempos são outros; os erros os mesmos.

Fotos de divulgação

Por Ralph Lichotti - Advogado e Jornalista, Diretor do Tribuna da Imprensa, Secretário Geral da Associação Nacional, Internacional de Imprensa - ANI, Ex-Presidente da Comissão de Sindicância e Conselheiro da Associação Brasileira de Imprensa - ABI - MTb 31.335/RJ

 

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