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A arte de se comunicar: certamente isso é um dom. A constante busca pela informação, a pesquisa profunda para se saber a veracidade dos fatos, a hora certa de se lançar a notícia, também regada à inovação, sempre baseada na ética empresarial: este é o ideal; mas nem sempre alcançado por muitos jornalistas.
A conhecida “imprensa marrom”, que evidencia o sensacionalismo, revela uma liberdade de imprensa que vai além dos patamares da ética. Além disto podemos citar os interesses pessoais ou empresariais na “arte de informar”, que acabam ultrapassando os limites do bom senso. Tudo isso, muitas vezes, em busca do poder.
Como sabemos, a comunicação é uma ferramenta poderosa; no qual a comunicação organizacional integrada subdivide-se em: comunicação institucional (que dentre muitos atributos consiste no marketing social e cultural, jornalismo empresarial, assessoria de imprensa, identidade corporativa, imagem corporativa, dentre outros); comunicação mercadológica (publicidade, promoção de vendas, marketing direto, merchandising, dentre outros); e ainda, no início de tudo, que é a comunicação interna (processo comunicativo, fluxos informativos, redes formais e informais, mídias internas).
Para que o processo de comunicação flua é necessário que o processo se inicie bem, para que o feedback seja positivo. Como muitos falam, uma vírgula pode mudar totalmente o sentido de uma frase ou informação. Todo o cuidado é pouco.
O setor de relações públicas (que se encaixa na comunicação institucional) comunica-se com todos os públicos; e este deve estar bem preparado para que ruídos possam ser devidamente evitados. A assessoria de imprensa deve sempre, além de acompanhar o assunto, gerar novas pautas, com inovação – visando o tão esperado destaque no mercado.
Um outro setor de grande destaque dentro da área institucional é a sustentabilidade. Para esta gerou-se a teoria dos três “p”s: people (pessoas), profit (lucro) e planet (planeta). Essa teoria também é conhecida como “Triple Bottom Line”; e mostra que os três “p”s têm que estar em harmonia. Se os três não estiverem sustentáveis, o ciclo quebra. Desta forma ressalta-se a importância de haver um equilíbrio em todas as etapas da comunicação e da informação.
Ruídos, problemas com reputação, falta de um feedback positivo, todos esses itens podem ser evitados com uma boa administração da comunicação integrada ou empresarial ou corporativa. A liberdade de imprensa deve ser dosada, mediante o bom senso, fontes fidedignas, e sem interesses pessoais ou de terceiros. Informação é precisão nos fatos, fidelidade aos diferentes públicos quanto à verdade, sem ferir a ética empresarial, em nenhum momento.
Neste processo, as necessidades e as ameaças devem sempre ser analisadas da melhor forma. As ameaças podem ser oportunidades para se melhorar em vários aspectos, em qualquer área da comunicação.
Concluindo, este complexo processo, que é a comunicação, para que se obtenha êxito há de haver a certeza do que se está informando, respaldado o direito de qualquer ser-humano. Dentro da empresa, o cuidado com os fluxos formais e informais da comunicação interna devem ser acompanhados.
Porquanto, o jornalista deve estar preparado para informar objetivamente, com muita pesquisa, inovação, precisão e, acima de tudo, ética profissional. A reputação (seja ela pessoal ou empresarial) leva anos para ser construída; contudo, até algumas horas para ser perdida.
Por: Anna Turano Carrapito
Jornalista e Analista de Marketing ambiental.
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