Violência atormenta os brasileiros

Violência atormenta os brasileiros

Por Carlos Arouck

A violência no Brasil continua crescendo, e a sensação de insegurança atinge todas as classes sociais. No entanto, em vez de endurecer as leis e proteger os cidadãos, o governo federal parece estar facilitando a vida dos criminosos. O recém-lançado projeto “Pena Justa” propõe reduzir a população carcerária, colocando mais criminosos de volta às ruas. Mas qual é o real impacto dessa medida?

Desencarceramento em massa é a nova jogada do  Lula, e o Brasil, já refém do crime, assiste perplexo. Em março de 2025, o governo Lula, em conluio com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e o Supremo Tribunal Federal (STF), impôs o plano “Pena Justa” – um pacote que, na teoria, promete aliviar a superlotação dos presídios, mas, na prática, escancara as portas das celas para soltar criminosos perigosos. Enquanto isso, a violência vira o pesadelo diário de milhões de brasileiros, e a sensação de abandono só aumenta.

O plano é uma vergonha. Revisão de prisões provisórias, penas alternativas, vagas em obras do PAC para detentos – tudo sob o disfarce de “humanizar” um sistema carcerário caótico. Mas quem humaniza a vida do trabalhador que pega ônibus lotado com medo de assalto? Ou da mãe que chora o filho morto por um traficante que, agora, pode ganhar um tapinha nas costas e voltar às ruas? O governo fala em direitos humanos para presos, mas ignora os direitos de quem vive acuado, refém de uma criminalidade que não para de crescer.

Os números não mentem: o Brasil tem mais de 800 mil presos, muitos ainda sem julgamento, mas também uma das maiores taxas de homicídios do mundo – cerca de 40 mil por ano. Soltar criminosos num cenário assim é como jogar gasolina na fogueira. E o pior: propostas como abrandar a repressão ao tráfico, já flertadas pelo PT no passado, só reforçam a impressão de que o governo prefere cuidar dos bandidos a proteger cidadãos. A violência atormenta, os brasileiros clamam por segurança, e o que recebem? Um plano que parece mais um salvo-conduto para a criminalidade.

O programa já começou a ser implementado e impõe uma regra clara: governadores que não aceitarem suas diretrizes perdem repasses federais. Na prática, isso significa que estados que quiserem manter criminosos atrás das grades terão menos recursos para segurança pública.

Essa política vem em um momento crítico. O medo da violência entre os brasileiros nunca foi tão alto. Entre as famílias mais pobres, 16% afirmam que a insegurança é seu maior terror. Entre os mais ricos, o crime só perde para a corrupção como principal preocupação. Desde 2023, o medo da violência dobrou.

O discurso oficial diz que o objetivo do programa é combater a superlotação dos presídios e promover penas mais “justas”. Mas a realidade é que essa medida prioriza os direitos dos criminosos em vez da segurança dos cidadãos. Enquanto isso, crimes como assaltos, sequestros e homicídios seguem em alta, e a população continua sendo deixada à mercê da violência.

O povo pede mais policiamento. As cidades estão tomadas pelo medo, e os cidadãos clamam por maior presença policial nas ruas. A resposta do governo? Políticas que enfraquecem as forças de segurança e dificultam a ação das polícias.

Os brasileiros querem penas mais duras para criminosos. O endurecimento das leis é um desejo da população, que não aguenta mais ver criminosos sendo soltos rapidamente, muitas vezes reincidindo nos mesmos crimes. No entanto, o governo federal prefere apostar em alternativas brandas, que beneficiam os condenados.

A impunidade precisa acabar. A sociedade exige o fim da impunidade, mas o governo segue no caminho oposto. Em vez de garantir que criminosos paguem pelos seus atos, promove políticas que reduzem suas penas e facilitam sua soltura, colocando toda a população em risco.

A esquerda diz que encarcerar não resolve, que é preciso “inclusão”. Mas inclusão de quem? Dos assassinos, dos estuprador /es, dos chefes do crime organizado? Enquanto o povo morre nas periferias e o interior vira terra de ninguém, o “Pena Justa” soa como uma afronta. Lula e seus aliados vendem a ilusão de justiça social, mas entregam insegurança em doses cavalares.

Por Ultima Hora em 13/03/2025
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