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Se você é usuário do VLT Carioca, atenção: a partir de hoje, quem utiliza o serviço já enfrenta um novo cenário que afeta diretamente o bolso. A Secretaria Municipal de Transportes resolveu apertar o cinto da gratuidade, limitando integrações entre trajetos iguais e no mesmo sentido. Até ontem, você podia embarcar e desembarcar em um intervalo de uma hora sem pagar a mais. Agora, essa “gentileza” virou coisa do passado.
A justificativa oficial? Garantir a “sustentabilidade financeira” do sistema. Mas será que os 0,63% de passageiros afetados, segundo a SMTR, realmente impactavam tanto o orçamento? Ou estamos mais uma vez diante de uma decisão que ignora as dificuldades diárias de quem depende do transporte público?
Uma cidade (ainda mais) cara para se movimentar
Com a mudança, fica claro que o custo da mobilidade urbana no Rio continua subindo. Para quem já enfrenta passagens de ônibus e metrô caras, o VLT deixa de ser uma alternativa mais econômica. Essa decisão reforça a sensação de que o transporte público no Rio é pensado mais como um negócio do que como um serviço essencial.
E a eficiência, onde fica?
Enquanto a prefeitura defende a medida como forma de melhorar a eficiência tarifária, o debate real deveria ser sobre a qualidade do serviço prestado. Vagões lotados, atrasos e a falta de segurança continuam sendo queixas frequentes. Será que a “sustentabilidade” que eles buscam não deveria começar pela melhoria do que já existe?
No fim das contas, as mudanças no VLT nos levam a uma reflexão mais ampla: o transporte público no Rio de Janeiro avança ou retrocede? O que realmente está sendo feito para facilitar o dia a dia de quem depende dele?
Por: Arinos Monge.
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