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Levar aos palcos uma dramaturgia focada no resgate do passado glorioso do continente ancestral, a resistência negra organizada em Quilombos, na África e nas Américas, demonstrando como o modelo de unidade dos Quilombos e estratégia militar, poderia ter frustrado a invasão europeia. Todo esse enredo serve como pano de fundo para o espetáculo “A Desmontagem da Escravidão”, que circulará por espaços populares do Rio de janeiro, no mês de julho e novembro. As apresentações serão nos dias 27 e 29 de agosto, no Instituto Benjamin Constant e Instituto Cultural Pena Máxima, na Glória.
Apresentar ao público mais informações sobre a história da África e das suas diásporas, dado que muitos informes estão em língua estrangeira, uma estratégia de impedir o acesso barrado pelo idioma português. O Brasil é a maior diáspora negra e possui, inclusive, a segunda maior população negra do mundo, atrás apenas da Nigéria. Segundo o dramaturgo e ator, Paulo Mileno, os objetivos da peça são resgatar a potência da resistência quilombola, a magia da ancestralidade, transformar a história e empoderar a população da zona oeste e das favelas.
Contemplado no Edital “Fazendo Arte RJ”, da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, a circulação de “A Desmontagem da Escravidão” realizará 20 horas apresentações em escolas estaduais, unidades socioeducativas, ONGs e bibliotecas públicas.
“Para provocarmos a imaginação dos alunos, pediremos para olharem para as imagens do retroprojetor no telão que revelam como a África é bem maior que a Europa. Com seus diversos Reinos e Impérios, poderia ter engolido a Europa se houvesse unidade. As fotos dos Castelos ainda de pé, dos Palacetes e das ruínas das Muralhas e Fortalezas Africanas, serão exibidas no telão durante esse momento de elucidação do conflito da dramaturgia”, explica Paulo Mileno.
“Nesse acerto de contas com a história, devemos fazer um acerto de contas com a narrativa também. O que os europeus fizeram na África e Américas foram invasões e genocídio. Colonizar é povoar e transferir cultura”, finaliza.
O espetáculo conta, além de Paulo Milano na condução, com uma das atrizes mais talentosas desta nova geração, quem solidificando a carreira desde o início dos anos 2000 até então, Aisha Jambo, quem tem acumulado ótimas participações em grandes produções da televisão brasileira e no cinema nacional.
“É uma alegria integrar um espetáculo que bebe na fonte do teatro popular, do terreno híbrido com a mistura de linguagens artísticas sempre com foco no brincante. E pela importância de dialogar com o público adolescente buscando, através da ótica de personagens, uma Rainha e um Rei negros, revisitar o período da Escravidão dos povos africanos, honrando os passos dos nossos ancestrais e buscando uma atitude mais consciente e coerente dos fatos.” - Aisha Jambo.
A peça tem apoio da Escola da Cultura RJ, do Centro de Artes Calouste Gulbenkian, do Instituto de Pesquisas e Estudos Afro Brasileiros e da Abafu Cultura e Movimento.
Com patrocínio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, Governo do Estado do Rio de Janeiro, Ministério da Cultura, Governo Federal.
SERVIÇO:
Espetáculo: A Desmontagem da Escravidão
Apresentações:
Instituto Benjamin Constant - Av. Pasteur, 368 - Urca, Rio de Janeiro. Dia 27 de agosto, às 10h.
Instituto Cultural Pena Máxima - Casa da Glória, Endereço: Ladeira da Glória, 98 - Glória, Rio de Janeiro - RJ, 22211-011. Dia 29 de agosto, 19h.
FICHA TÉCNICA:
Idealização, produção executiva, dramaturgia, pesquisa e elenco: Paulo Mileno
Elenco: Aisha Jambo
Copy Desk e Cenário: Sueli de Carvalho
Direção, Visagismo e Caracterização: Alex Palmeira
Figurino e acessórios: Abafu
Audiodescrição: Damu Shiva
Assessoria de Imprensa: Alessandra Costa
Social Media: Pérola Morena
Design Gráfico: TAWeb Soluções Digitais - identidade visual
Iluminação, Fotografia, Filmagem e Edição: Patrick Lima
Produção: Nelson Neto
Co Produção: Jambo Produções Artísticas
Realização: Mpumelelo Kwami e Jambo Produções
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