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22 de dezembro: completaram-se 36 anos do assassinato do nosso querido Chico Mendes.
Chico e Betinho são meus grandes mestres inspiradores. Nessa foto, nós lançamos a Trégua Ecológica para a Amazônia. Além de nós três, participaram o professor Pinguelli Rosa, o Fábio Feldmann e outros companheiros.
O Chico lançou o tema das reservas extrativistas da floresta, uma forma coletiva de proteger a floresta e proteger a vida dos siringueiros, dos castanheiros. E ele, pouco a pouco, se deu conta que não estava defendendo só o seringueiro, estava defendendo a Floresta Amazônica. Depois, se deu conta que estava defendendo o planeta.
Com a sua vivência e sua inteligência, criou um paradigma. Foi um passo para nós criarmos as reservas extrativistas marinhas também. Criamos várias — a dos pescadores artesanais e caiçaras no Ceará, na Bahia, na Ilha Grande, em Niterói.
E eu tive a felicidade de, no Ministério do Meio Ambiente, também criar reservas extrativistas para os seringueiros e fazer a sua regularização fundiária — passar a posse da terra coletivamente para os seringueiros, inclusive na reserva que leva o nome dele, a Resex Chico Mendes.
Vamos sempre lembrar do nosso querido Chico, e ver que ainda é tão atual a luta pela defesa da Amazônia e do planeta, tão ameaçados, não só pelos desmatadores, garimpeiros ilegais, criminosos ambientais que tiraram a vida do Chico, mas também pelas mudanças climáticas.
Viva sempre Chico Mendes, viva sempre Betinho. Que falta eles nos fazem!
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