Assine nossa newsletter e fique por dentro de tudo que rola na sua região.
O Campo de Golfe Olímpico, localizado na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro, é palco nesta semana de um dos maiores eventos do calendário mundial da modalidade: o 70º ECP Brasil Open de Golfe. Este torneio não apenas reafirma a posição do Brasil no circuito internacional do golfe, mas também destaca o sucesso do legado deixado pelos Jogos Olímpicos de 2016, demonstrando como a infraestrutura construída para os jogos continua a impulsionar o esporte e o turismo na cidade.
Em entrevista exclusiva, Marcelo Gonçalves, presidente da Fundação São Francisco de Assis, gestora do campo, ressaltou a importância histórica e ambiental do empreendimento. "O Golf Olímpico é um marco na história do Rio de Janeiro. A partir da Olimpíada, foi feita uma restauração de todo o espaço de 1 milhão de metros quadrados, onde foi recomposta toda a fauna e flora do Rio de Janeiro nesta localização", afirmou Gonçalves. Ele explicou que o projeto de restauração incluiu a recuperação de áreas degradadas, o replantio de espécies nativas e a criação de habitats para a fauna local, transformando o campo em um exemplo de sustentabilidade.
O executivo destacou que o evento é resultado de um contrato de cinco anos para sediar o PGA Tour, terceiro maior torneio de golfe do mundo. "Nós conseguimos fazer o PGA Tour, que tem 5 anos de contrato para a gente executar aqui. O campo de golfe Olímpico é uma referência", explicou. Gonçalves detalhou que sediar eventos do PGA Tour exige a manutenção de altos padrões de qualidade e infraestrutura, o que beneficia tanto os atletas quanto os visitantes. Ele mencionou que o torneio atrai jogadores de renome internacional, aumentando a visibilidade do Rio de Janeiro no cenário esportivo global.
A preservação ambiental é um dos pontos altos do projeto. Gonçalves convidou o público a conhecer o trabalho realizado: "Todas as pessoas que puderem vir aqui entender o que aconteceu no meio ambiente, na preservação e na história desse Campo a partir das Olimpíadas, venham. Vocês vão entender o trabalho magnífico que foi feito." Ele enfatizou que o campo adota práticas sustentáveis em sua operação, como o uso eficiente da água, a gestão de resíduos e a conservação da biodiversidade. Além disso, o campo promove ações de educação ambiental para conscientizar a comunidade sobre a importância da preservação.
O impacto econômico do evento para o Rio de Janeiro é significativo. Carlos Favoreto, presidente da entidade, foi elogiado por sua visão estratégica ao assinar o contrato nos Estados Unidos. "A responsabilidade que ele assumiu durante 5 anos é muito importante para a cidade do Rio de Janeiro. A gente traz turistas, lota os hotéis, trazemos receita para o Rio", ressaltou Gonçalves. Ele exemplificou que a vinda de turistas e equipes movimenta diversos setores da economia local, como hotelaria, gastronomia, transporte e comércio, gerando empregos e renda para a população.
O torneio também reforça a posição do Rio como destino turístico e esportivo. "O campo Olímpico de golfe demonstra que o Rio de Janeiro é uma cidade turística e esportiva", afirmou o gestor. Ele enfatizou que, apesar de o golfe ainda ser praticado por poucas pessoas, o Campo Olímpico está transformando a realidade do esporte no Rio e no Brasil. Gonçalves mencionou que o campo oferece programas de iniciação ao golfe para crianças e jovens, buscando popularizar a modalidade e formar novos talentos.
A presença do presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) no evento ressalta a importância do golfe como esporte olímpico desde os Jogos do Rio em 2016. Gonçalves destacou: "O campo Olímpico de golfe é o único legado do Rio de Janeiro que funciona, graças ao nosso Presidente Carlos Favorito." Ele explicou que o apoio do COB é fundamental para a continuidade do projeto e para a promoção do golfe em nível nacional. Além disso, a parceria com o COB garante que o campo siga os padrões internacionais de qualidade e sustentabilidade.
O evento não apenas celebra o esporte, mas também serve como uma plataforma para promover a consciência ambiental e o desenvolvimento sustentável. A integração entre a prática esportiva de alto nível e a preservação do meio ambiente é um modelo que o Campo de Golfe Olímpico busca exemplificar. Gonçalves ressaltou que o campo realiza projetos de pesquisa e monitoramento ambiental, buscando aprimorar suas práticas e contribuir para a conservação da natureza.
Ao final da entrevista, Marcelo Gonçalves convidou todos a conhecerem o Campo Olímpico de Golfe, reiterando seu papel como um importante legado para o Rio de Janeiro e para o esporte brasileiro. Ele destacou que o campo está aberto ao público e oferece diversas atividades, como aulas de golfe, visitas guiadas e eventos corporativos.
Por Robson Talber @robsontalber
Reporter Oscar Muller @oscarmulleroficial
Nenhum comentário. Seja o primeiro a comentar!