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Por Igor Mello
O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), concedeu o benefício da prisão domiciliar para a cabeleireira Debora Rodrigues dos Santos, presa após a tentativa de golpe de Estado do 8 de janeiro.
Ela ganhou notoriedade por pichar com um batom a estátua da Justiça em frente a sede da corte com os dizeres “perdeu, mané”. A cabeleireira encabeçava uma campanha de bolsonaristas contra o que seriam penas injustas contra mulheres e idosas presas no 8 de janeiro.
Moraes cita pedido de vista de Fux
Moraes decidiu reavaliar a situação de Débora após o colega Luiz Fux pedir vistas no julgamento da cabeleireira. Segundo o ministro, o adiamento do desfecho do processo não pode prejudicar o réu. Relator do caso, Alexandre de Moraes votou por uma pena de 14 anos de prisão.
O ministro ainda demonstrou que a mulher está próxima de ter direito ao regime semiaberto, por conta de ser ré primária, ter trabalhado na prisão e estar presa desde março de 2023.
Além da prisão domiciliar, Moraes impôs outras medidas cautelares a Debora, como a proibição de usar as redes sociais, receber visitas exceto de advogados e parentes próximos, manter contato com outros envolvidos no 8 de janeiro ou conceder entrevistas sem autorização prévia da Justiça.
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