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Nos últimos anos, o Brasil tem se deparado com a repetição de um ciclo de políticas populistas que, infelizmente, falham em cumprir as obrigações fundamentais das políticas públicas, como: educação, habitação, saneamento básico, segurança, transporte e saúde, todas previstas em nossa Constituição.
A democracia, junto com as ações governamentais voltadas para a integração dessas políticas, parece cada vez mais distante da realidade, onde a conquista do poder se sobrepõe ao verdadeiro bem-estar social e econômico da população.
As práticas executivas são na maioria fragmentadas a partir das coalizações de campanhas que se refletem nas distribuições de cargos, os quais são utilizados para se perpetuarem no poder.
Uma verdadeira guerra complexa de ideologias e de egos que se refletem em gastos e poucos resultados no dia a dia da população.
Os empresários, antes vistos como parceiros no desenvolvimento, passaram a ser considerados inimigos do povo pelo atual partido no poder.
As milhares de vagas de trabalho não preenchidas no Brasil são um reflexo da falta de articulação entre as empresas e áreas de planejamento educacional , nas divergências entre lideranças que competem entre si e ainda da falta de investimentos no setor.
Comparando as políticas públicas com uma orquestra: é necessário entrosamento e maestria na gestão.
Nossas indústrias estão sendo extintas ou estão desatualizadas.
A cultura dos educadores públicos estão alinhadas com assistencialismo ou com verdadeiro desenvolvimento social e econômico?
Quem ousa combinar o mercado de trabalho à capacitação técnica é bem visto na educação pública?
Os professores são tratados e reconhecidos como estratégicos no processo da evolução do país?
Estas questões são os ingredientes do ciclo de perpetuar o subdesenvolvimento da nação.
Faltando dois anos até as próximas eleições, muitos políticos já iniciaram suas campanhas. A população, refém desses mecanismos, encontra-se sem capacidade de avaliar efetivamente seus representantes, muitas vezes carecendo de informações básicas para compreender a situação enfrentada.
A sensação de que o mundo está à beira de um colapso é reforçada por declarações de lideranças brasileiras que oferecem medicações , cervejinhas , dentre outras aberrações como promessa para se eleger, fugindo de suas verdadeiras responsabilidades, comprometendo a saúde da população com suas falas que mais se adequam ao marketing das empresas farmacêuticas e das indústrias de bebidas alcoólicas.
Um deles, presidente atual do Brasil tem a atitude de desencorajar o consumo de alimentos básicos, caso estejam caros, apesar de suas políticas da área econômica e seus gastos exorbitantes serem as causas diretas da alta dos preços.
Nos mercados, produtos alimentícios de baixo custo, na maioria de nutrição duvidosa e até mesmo cancerígenos e prejudiciais à saúde, atraem uma população vulnerável e com pouco poder aquisitivo comprometendo o orçamento da saúde.
Embora eu desejasse escrever notícias mais otimistas, a realidade é sombria.
Estamos testemunhando sequestros em troca de criminosos, a devastação de territórios, e uma população cada vez mais polarizada, dividida conforme a capacidade de pesquisa e informação muitas vezes distorcidas.
Com a chegada do Carnaval, um período habitualmente associado à celebração e à descontração, destaca-se a tentação de deixar questões urgentes para serem abordadas após os festejos ou quem sabe após a Páscoa ou o no dia dos namorados ou seja sempre adiando.
É essencial que os cidadãos reflitam e se mobilizem, utilizando essa energia festiva para questionar, dialogar e buscar mudanças.
A consciência crítica é necessária para que possamos, juntos, transformar a frustração em ação e promoção de um futuro melhor.
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