A Cultura e Economia Criativa no G20 e seus Impactos na Vida Real

Por Silvia Blumberg

A Cultura e Economia Criativa no G20 e seus Impactos na Vida Real

O G20 no Brasil, em 2024, custou aproximadamente R$ 139,8 milhões, cobrindo um ano de reuniões e eventos relacionados. Entretanto, outras despesas adicionais ainda podem não ter sido completamente contabilizadas.

O G20 no Rio de Janeiro foi o evento de maior impacto de todos os tempos direcionado para discussões relacionadas com Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.

Os principais resultados positivos do G20 no Brasil em 2024 incluem tratativas de justiça social, intenções  de saneamento, compromisso climático e energético, expansão de parcerias econômicas dentre outros.

O grande destaque do encontro foi o lançamento da Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza, promovendo programas sociais globais.

Existem perguntas que precisam de respostas sobre políticas públicas em todas as instâncias do país.

Nosso país é um dos maiores produtores de grãos do mundo e há questões sobre a insegurança alimentar que podemos atuar com projetos inovadores.

Quais os investimentos para minimizar o desperdício de 30% dos alimentos em suas diferentes etapas de produção? 

Somos um dos maiores produtores de grãos e lançamos a bandeira  do combate à fome.

Seria de extrema importância o país implantar políticas públicas que minimizem as perdas de alimentos que atingem 30% da produção seja através de investimentos em tecnologias, capacitação de mão de obra especializada e Educação Ambiental.

Quais as estratégias e incentivos de priorizar o abastecimento interno de alimentos ao invés de priorizar a exportação? 

Quais as políticas que integram produção nacional e combate a insegurança alimentar? 

O Brasil é um exemplo emblemático de que a produção abundante de alimentos não resolve a fome quando a distribuição é desigual e as políticas públicas não priorizam o bem-estar da população. Isso exige reformas estruturais que alinhem a produção agrícola à justiça social e ambiental.

Precisamos compreender as contradições tais como: abundância e desigualdade; transparência sobre a fome em dados confiáveis; além de obtermos definição de políticas públicas eficazes com integrantes do ecossistema agro, priorizando apoios à agricultura familiar e cultivo orgânico.

Importante destacar que nos bastidores do enorme evento do G20 a arquitetura das estruturas criadas para os expositores de nossas artes não os protegia da chuva e de alagamentos  em plena área portuária! 

Os artesãos sofreram sérias consequências ligadas a saúde, acessibilidade e principalmente em seus negócios!
Cenário que retrata a nossa realidade.


O G20 desnudou por completo a polarização  entre Estados Unidos e China ambos grandes parceiros comerciais do Brasil e ainda a ausência de consenso diante a invasão da Rússia na Ucrânia e o conflito Israel x Hamas limitando as discussões sobre segurança.

O Brasil tem potencial para liderar grandes transformações mundiais, porém seus posicionamentos, alianças e conflitos geopolíticos podem ser desafios para seu desenvolvimento econômico e social.

No G20 de 2024 no Brasil, o financiamento para emergências climáticas continuou em impasse. Apesar de avanços nas discussões, como a necessidade de mobilizar entre US$ 1,5 trilhão e US$ 4 trilhões até 2030 para a transição climática, não houve consenso sobre responsabilidades específicas. A proposta de taxar super-ricos foi vista como uma solução parcial, mas países desenvolvidos ainda relutam em aumentar contribuições financeiras diretas. A definição mais concreta ficou adiada para a COP30 em 2025.

Em Baku a COP termina com decisões aquém das expectativas:

https://www.uol.com.br/ecoa/ultimas-noticias/2024/11/23/cop-termina-com-acordo-de-financiamento-climatico-de-us-300-bilhoes.amp.htm

Fonte UOL em 23/11/2024 

Seguiremos com a pergunta: Quem pagará as contas?

 

Por Ultima Hora em 26/11/2024
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