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"Botafogo Way", "trust in the process" são palavras incomuns ao futebol brasileiro, porém ecoam de forma rotineira nos corredores de General Severiano e principalmente entre os torcedores.
Os mantras muitas vezes servem para justificar e camuflar a incompetência e falta de profissionalismo dos membros da SAF alvinegra. As constantes humilhações do clube tem três pontos.
O primeiro é o futebol teórico de Luis Castro. O técnico de carreira no máximo mediana e de auge bem curto, conquistou a torcida antes de chegar, ao realizar uma entrevista no canal da Footure fez com que influenciadores alvinegros se maravilhassem com suas palavras e o transformassem em uma espécie de gênio.
O técnico que tem como grandes conquistas um campeonato ucraniano vencido com o único time do país e a Copa do Emir, um campeonato que tem o nível técnico do Paulistão, conseguiu um salário de Europa aqui, lembrando que Castro ganha hoje o mesmo salário que foi ofertado a Jorge Jesus no Flamengo, em sua renovação, mas com a diferença que o técnico rubro-negro ganhou a Libertadores e o Campeonato Brasileiro, mas até o momento Castro mostrou estar insatisfeito, ser incompetente e arrogante, uma mistura perigosa e fatal a qualquer projeto.
O técnico coloca na conta dos "jogadores de série B", a desorganização tática e a falta de padrão latentes no clube.
A falta de profissionalismo tem sido uma marca do clube. O clube que deu o projeto milionário, na mão de André Mazzucco, um gerente que não tem um bom trabalho a apresentar, além de não cobrar os jogadores não assume a responsabilidade e da a Luis Castro carta branca para agir e o pior recebendo em dia, um salário que não deve ser baixo.
As contratações do Botafogo também não foram as melhores. O clube que pagou €6 milhões por Patrick de Paula, um jogador que era moeda de troca no Palmeiras e foi afastado do elenco profissional por não se dedicar.
Dona Leila enganou o gringo e o Portuga. O clube calcou sua primeira janela em jogadores de segundo e terceiro escalão de Portugal, o clube conseguiu gastar 70 milhões e montar um Atlético-GO de luxo. A falta de vontade dos jogadores e de cobrança dos diretores, mostram que salários em dia e estrutura não fazem um time vencedor.
O pior na minha opinião é o Montenegro do Misssouri. Jhon Textor que tem sido até agora uma mistura de coach da Faria Lima, sábio de boteco e Montenegro alcoolizado, apenas vem iludindo o torcedor com suas labaredas no campo e twitadas sem propósito durante a madrugada.
Se Montenegro soltava os áudios no zap, Textor solta suas frases de efeito. " 2% de chance, Por que não" ( sobre Neymar), " Somos mais ricos que o Barcelona", "Adoro o James Rodriguez", são algumas das pérolas do dono do Botafogo, que até agora colecionou vexames e negociações frustradas com jogadores medíocres. Quer falar em James Rodriguez e Neymar, mas perdeu o Zahavi para o futebol Israelense.
O Botafogo hoje é uma verdadeira ilha da fantasia. Os jogadores têm aviões fretados, salários em dia, uma estrutura razoável, mas nenhum futebol e o pior nenhuma cobrança.
Os jogadores e o treinador hoje não se responsabilizam pela péssima fase e culpam da torcida a um campo duro, mas falta futebol e vergonha.
O essencial seria que os comandantes e gestores da SAF calem a boca comecem a trabalhar, que Textor seja menos fanfarrão e tome uma de duas atitudes, comece a gastar dinheiro e cumprir o que fala ou seja sincero com os "co-owners" dele.
E um recado a Luis Castro, se não esta satisfeito com seu salário de R$ 2 milhões por mês, se demita e vá treinar algum clube pequeno de Portugal ou faça como seus conterrâneos em decadência e vá treinar na várzea do mundo árabe.
Por André Courel - Locutor e Jornalista Esportivo, Pós Graduando em Direito Público.
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