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A cada dia nas caminhadas pela cidade iguaçuana, o burburinho é só um: segundo turno nas eleições deste ano. O governo atual, com seu exército de pré-candidatos, puxa-sacos e servidores mantidos na rédea curta pela folha de pagamento em dia, parece estar em apuros. O lema desse governo que se finda foi justamente manter a folha em dia. Só que, apesar disso, falhou na saúde e na educação, transformando Nova Iguaçu na cidade dos terceirizados. Tem tanto funcionário que nem sei mais contar!
A péssima notícia para o governo da patotinha é que muitos pré-candidatos, após meses de propaganda nos bairros e promessas do prefeito, ficaram de fora das eleições. Agora, com a tesoura comendo solta, os dissidentes já estão embarcando em outras plataformas. A tendência é que o governo não chegue com força ao fim do primeiro turno. Nem o chefão, que saiu da toca para pedir votos para seu pupilo, parece conseguir levantar voo. Talvez só com Viagra, hein, Juvenal?
E as pesquisas? Ah, as pesquisas... Não passam de sondagens tendenciosas e direcionadas para colocar o governo no páreo. Vai faltar rojão nos depósitos, porque se depender do barulhaço... É uma verdadeira suruba de partidos e ideologias no lado do governo da boquinha pepista. Se o velho caudilho Leonel Brizola estivesse vivo, diria: "Mas que é isso, guri!" Estaria agora no CTI.
Enquanto isso, a turma do Bozo está espalhada como caco de vidro pela cidade. Bagunça é pouco para descrever o cenário, que só piora com os cortes nas nominatas de candidatos fortes politicamente, aqueles que não dependem dos cofres públicos e repasses do fundo partidário. O governo acredita emplacar 13 vereadores (são 11 hoje). Seria mais um certo, e os outros viriam de partidos de oposição. Não sei qual a matemática, mas já vi esse filme várias vezes e nunca funcionou desse jeito. Mas, acreditar é preciso, né?
Então, a oposição vai disputar dez vagas: Aluísio Gama, Tuninho, Jacaré, Iza e Mazzutti estão na corrida. Só que, como diz o ditado, "passarinho que voa muito alto, urubu atropela." Vamos para mais um capítulo das eleições municipais em Nova Iguaçu, a terra da laranja que planta aipim.
Por: Arinos Monge.
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