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Por Carlos Arouck
O Brasil enfrenta uma crise de segurança pública agravada por um sistema penal falho e leniente. A violência aumenta, as vítimas se multiplicam, mas os criminosos continuam a ser beneficiados por leis permissivas que priorizam seus direitos em detrimento da justiça para aqueles que sofreram suas ações. O assassinato brutal de Vitor Medrado, um ciclista morto friamente durante um assalto, expõe a fragilidade de um sistema que não pune com o rigor necessário. Sua morte não é um caso isolado, mas sim um triste reflexo de um país onde a impunidade impera e a justiça falha em sua missão mais básica: proteger os cidadãos de bem.
É inadmissível que, em um país assolado pela violência, o sistema penal continue a tratar criminosos com tanta benevolência. A progressão de pena, que permite que assassinos e assaltantes permaneçam apenas uma fração do tempo na prisão, é um escárnio para as vítimas e suas famílias.
Além disso, o auxílio-reclusão, pago aos familiares de detentos, soa como um insulto para aqueles que perderam entes queridos para a criminalidade e não recebem qualquer apoio do Estado.
A realidade nas ruas é cruel: enquanto cidadãos trabalhadores vivem com medo, criminosos se beneficiam de brechas legais que transformam a punição em uma mera formalidade. O resultado disso é a reincidência criminosa, que transforma o sistema prisional em um ciclo vicioso de entradas e saídas, onde bandidos são presos e soltos rapidamente, sem qualquer ressocialização real ou punição efetiva.
A morte de Vitor Medrado representa o fracasso completo da justiça brasileira. Ele foi morto a sangue frio, vítima de um crime covarde que poderia ter sido evitado se o sistema penal cumprisse seu papel. Sua família, assim como tantas outras, agora vive um luto que jamais será reparado, enquanto seus assassinos, se forem presos, provavelmente terão penas reduzidas, benefícios e, em poucos anos, estarão novamente nas ruas.
O que a justiça tem a oferecer à família de Vitor? Nada além de burocracia, demora e desrespeito. Enquanto isso, criminosos continuam a agir com a certeza de que o sistema lhes garante uma segunda, terceira ou quarta chance, ignorando que suas vítimas nunca terão uma nova oportunidade de viver.
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