Alerj considera homenagem póstuma a Eunice Paiva com Medalha Tiradentes

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A Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) está analisando a concessão da Medalha Tiradentes Post Mortem à Eunice Paiva, figura emblemática na luta pelos direitos humanos e pela memória das vítimas da ditadura militar no Brasil. A proposta partiu da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania da casa legislativa.

Pontos-chave:

1. Quem foi Eunice Paiva: Advogada e militante, viúva do deputado Rubens Paiva, que foi preso e assassinado durante o regime militar.

2. Significado da homenagem: Reconhecimento da trajetória de Eunice na luta por memória, verdade e justiça.

3. Proponente: A iniciativa foi apresentada pela Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania da Alerj.

4. Declaração oficial: Deputada Dani Monteiro (PSOL), presidente da Comissão, afirmou: "Eunice Paiva representa a luta por memória, verdade e justiça. É uma referência na luta pelos direitos humanos".

Contexto histórico:

Eunice Paiva tornou-se um símbolo da resistência à ditadura militar após o desaparecimento forçado de seu marido, o deputado Rubens Paiva, em 1971. Desde então, dedicou sua vida à busca por justiça e à defesa dos direitos humanos, não apenas em relação ao caso de seu marido, mas ampliando sua atuação para outras vítimas do regime autoritário.

Importância da homenagem:

1. Reconhecimento institucional: A Medalha Tiradentes é a mais alta honraria concedida pela Alerj, simbolizando o reconhecimento oficial do estado do Rio de Janeiro à contribuição de Eunice Paiva.

2. Preservação da memória: A homenagem ajuda a manter viva a memória das lutas por democracia e direitos humanos no Brasil.

3. Educação histórica: Serve como lembrete às novas gerações sobre a importância da defesa contínua dos valores democráticos.

4. Inspiração: A trajetória de Eunice Paiva pode inspirar novos defensores dos direitos humanos e da justiça social.

A proposta de concessão da Medalha Tiradentes Post Mortem a Eunice Paiva ainda passará pelo processo de aprovação na Alerj. Se confirmada, representará um importante reconhecimento à sua luta incansável por justiça e direitos humanos, reafirmando o compromisso do estado do Rio de Janeiro com a memória e os valores democráticos.

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