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Da redação - Ainda durante o evento em Sergipe onde afirmou ter 'acabado com a velha política, o presidente de extrema-direita Jair Bolsonaro (PL) voltou a fazer ameaças relacionadas a garantias democráticas para, eventualmente, “preservar a democracia”, o que conspira frontalmente contra o monopólio da violência que é uma prerrogativa do Estado brasileiro.
“Nós defendemos o armamento para o cidadão de bem porque entendemos que arma de fogo, além de uma segurança pessoal para as famílias, também é a segurança para nossa soberania nacional e, a garantia de que a nossa democracia será preservada”, disse Bolsonaro.
“Não interessam os meios que, por ventura, um dia tenhamos que usar. A nossa democracia e a nossa liberdade são inegociáveis”, continuou o chefe do Executivo.
O atual mandatário poderia dizer que para manter a soberania nacional não mediria esforços para acabar com a fome, o desemprego ou manter nossas empresas estatais como ativos nacionais, mas não, o presidente quer sangue.
“Nós defendemos o armamento para o cidadão de bem porque entendemos que arma de fogo, além de uma segurança pessoal para as famílias, também é a segurança para nossa soberania nacional e, a garantia de que a nossa democracia será preservada”, disse Bolsonaro.
“Não interessam os meios que, por ventura, um dia tenhamos que usar. A nossa democracia e a nossa liberdade são inegociáveis”, continuou o chefe do Executivo com seu discurso confuso e que encoraja os milhares de clubes de tiro que abriram desde a sua posse a se transformar em milícias em potencial.
Na semana passada, o mandatário fez um discurso no mesmo sentido, do que poderia acontecer com “marginais em gabinetes [que] fustigam a liberdade do povo”.
“Nós, pessoas de bem, civis e militares, precisamos de todos para garantir a nossa liberdade. Porque os marginais do passado usam, hoje, de outras armas, também em gabinetes com ar-condicionado, visando roubar a nossa liberdade”, declarou o presidente, também durante visita a São Paulo em sintonia com seu secretário de Cultura, o ex-PM André Porciúncula, que defende o uso da Lei Rouanet como forma de criar “uma cultura de armas” na sociedade brasileira.
E encerrou dando a senha que se a derrota nas eleições se confirmarem uma versão do golpe de Estado à Bolívia será executado no Brasil.
“E começam roubando a nossa liberdade de expressão, começam fustigando as pessoas de bem, fazendo com que eles desistam do seu propósito. Nós, Forças Armadas, nós, forças auxiliares, não deixaremos que isso aconteça”, finalizou convicto enquanto a grande imprensa naturaliza as ameaças e as instituições reagem timidamente.
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