Assine nossa newsletter e fique por dentro de tudo que rola na sua região.
A redução no valor do auxílio emergencial e as novas regras terão impacto direto nos caixas dos pequenos negócios. As incertezas que rondam a economia e a geração de trabalho também preocupam o cidadão brasileiro, que deseja voltar ao normal e lutar pelo seu pão de cada dia. Diante da crise sanitária, as famílias viram a renda diminuir e tiveram que ajustar as contas para viver com menos. A insegurança alimentar por causa do aumento dos preços dos alimentos e a perda de renda já atinge mais da metade dos domicílios brasileiros.
O surgimento de novas ondas e mais restrições enquanto a vacina não chega a toda a população traçam um cenário de incertezas. Por isso, faz-se necessário apoiar os pequenos negócios, a força motriz da economia brasileira. Iniciativas nas esferas municipais, estadual e federal têm sido fundamentais nesse período em que muitas empresas tiveram que se reinventar e se adaptar aos novos hábitos impostos em tempos de coronavírus.
Leia também: Cuidar do idoso é olhar para o nosso futuro
No início do mês de abril, fiz um apelo ao Ministério da Economia. Pedi que débitos e pendências tributárias junto ao governo federal, durante o período de pandemia, não impeçam que essas empresas continuem exercendo suas atividades econômicas. Na prática, por exemplo, é permitir que esses empresários, que viram o faturamento encolher, possam participar de processo licitatório e solicitar empréstimo para arcar com suas responsabilidades e manter o negócio.
Graças a esses pequenos empresários que acreditam no país, e representam 99% dos negócios no Brasil, a economia não está pior. De acordo com o Sebrae, as micro e pequenas empresas geraram 75% dos empregos formais em janeiro deste ano, o equivalente a aproximadamente 195,6 mil vagas. Um outro estudo da entidade, em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), divulgado em 2020, revela que as micro e pequenas empresas representam 30% de toda a riqueza produzida no país.
Enquanto a vacina não chega a toda a população e as atividades não retomam o fôlego do período pré-pandemia, é fundamental a implementação de mais medidas que protejam o emprego, estimulem a economia e apoiem as empresas a fim de minimizar os impactos da crise. Vivemos um momento em que ceder, abrir mão, pode ser sinônimo de ganhar. E, nesse caso, o trabalhador brasileiro é quem será beneficiado.
Pedro Augusto é deputado federal pelo PSD-RJ e comunicador há 41 anos. Apresenta o Show do Pedro Augusto desde 1992 na Rádio Tupi.
*Este texto não reflete, necessariamente, a opinião da Tribuna da Imprensa Digital e é de total responsabilidade de seus idealizadores.
Nenhum comentário. Seja o primeiro a comentar!