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A corrida eleitoral para o governo do Rio de Janeiro ganhou um novo capítulo após a crise desencadeada pelas gravações envolvendo o candidato Ramagem. Entre bastidores já se cogitam a possibilidade de substituição da candidatura de Ramagem, o nome do pastor Silas Malafaia surge como uma alternativa cada vez mais cogitada, especialmente após bolsonaristas considerarem traição gravar o ex-presidente Bolsonaro.
E é nesse contexto que a candidatura de Malafaia ganha força, impulsionada por sua força no eleitorado evangélico.
O grupo de Otoni de Paula Paes, figura influente na política fluminense, declarou seu suporte a campanha de Eduardo Paes, e as qualidades do pastor Otoni como líder religioso e sua capacidade de mobilização pode dar a Eduardo Paes a vitória em 1º turno.
Malafaia pode representar os anseios de uma parcela significativa da população, que busca um governo pautado em valores éticos e morais.
Por outro lado apoio do grupo de Otoni tem se mostrado fundamental para o crescimento da candidatura de de Paes, que vem conquistando espaço entre os eleitores evangélicos. Pesquisas recentes indicam um aumento na intenção de votos.
A possível substituição de Ramagem por Malafaia na disputa pela prefeitura do Rio adiciona um novo elemento de imprevisibilidade à corrida eleitoral. Como dizia o escritor Machado de Assis, "a vida é uma ópera e uma grande ópera. O tenor e o barítono lutam pelo soprano, em presença do baixo e dos comprimários, quando não são o soprano e o contralto que lutam pelo tenor, em presença do mesmo baixo e dos mesmos comprimários".
Resta saber como os demais candidatos irão se posicionar diante dessa nova configuração e quais estratégias serão adotadas para conquistar o eleitorado fluminense. Afinal, como ensina o provérbio popular, "em política, até o passado é imprevisível".
Os próximos capítulos dessa disputa eleitoral prometem ser intensos e repletos de reviravoltas. E, no fim das contas, caberá ao povo decidir, por meio do voto, quem irá governar o estado do Rio de Janeiro. Como dizia o político Ulysses Guimarães, "a vontade do povo é a luz que ilumina o caminho da democracia".
Silas Malafaia
Silas Lima Malafaia nasceu em 14 de setembro, de 1958, na cidade do Rio de Janeiro. É uma liderança evangélica pentecostal com bastante atuação política, sendo crítico aos direitos reivindicados pelos homossexuais e pelo movimento feminista.
Líder da Igreja Assembléia de Deus Vitória em Cristo, durante boa parte de sua vida foi televangelista, apresentando o programa “Vitória em Cristo”, exibido aos sábados em três emissoras nacionais e traduzido em diversos países. Envolvido em diversas polêmicas, já protagonizou discussões acaloradas em rádios famosas; foi alvo de nota de repreensão do Conselho Federal de Psicologia e de uma denúncia no Ministério Público, por afirmações homofóbicas.
Em 2010, fez campanha contra Dilma Rousseff e discutiu publicamente com o bispo evangélico Edir Macedo, da igreja Universal do Reino de Deus, que defendia a candidata. Em 2014, manifestou apoio à candidatura de Aécio Neves para a presidência da República.
Em 2018 e 2022, apoiou o candidato Jair Bolsonaro.
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