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Neste meu primeiro texto, fiquei pensando como poderia me apresentar de forma que pudesse criar conexão entre nós.
É uma coluna que vai trazer temas de comunicação e saúde. Junto e misturado.
Mas por que você leria até o final e como voltaria aqui na semana que vem para ler o novo tema?
Isso já me levou para a primeira reflexão sobre “comunicação”.
Qual o meu papel e de que forma posso comunicar uma informação que faça sentido para quem está lendo.
Somos tão únicos. Temos interesses individuais. Vivemos experiências tão diversas, interpretamos a vida de jeitos diferentes. E às vezes podemos ficar escondidos atrás de narrativas, de senso comum. Narrativas de sistemas de opressão, de experiências com machismo, racismo, capacitismo e outras formas de preconceito, corremos o risco de olhar para tudo isso com uma certa banalização, o que tem me assustado bastante.
Segue aqui minha audiodescrição, para me apresentar para vocês, contribuindo para que meu texto tenha acessibilidade para pessoas com deficiência visual ou cegas, cujos programas de leitura de tela poderão trazer a oportunidade de conseguirem me perceber.
Eu sou uma mulher branca, de 59 anos, de 1,58m, cabelos pretos, cortado na altura dos ombros, com cachos leves, uso óculos de armação na cor vinho.
Sou dentista de formação, servidora pública do município do Rio de Janeiro, trabalho na saúde desde 2002 onde construí uma carreira de muito aprendizado. Trabalhei com pessoas incríveis e acumulei experiências maravilhosas.
Tive o prazer de ser dentista de uma unidade básica de saúde, de ser diretora de um Centro de Reabilitação e depois coordenar a rede de cuidados da pessoa com deficiência do município do Rio de Janeiro por muitos anos, além de ter sido assessora de uma gestora incrível e de continuar trabalhando com equipes potentes demais.
Um dia fui apresentada à Comunicação não Violenta – CNV. Desde então, não consigo mais parar de ler e estudar sobre o tema, que também vai aparecer por aqui ao longo do tempo.
Assim, decidi trazer para vocês um roteiro inicial sobre os temas que vou trazer a cada semana, falando um pouco sobre a nossa responsabilidade sobre nossa saúde, sobre nossas relações e como a CNV pode mudar nossa forma de falar, de reagir e de interagir com empatia, compaixão, sem deixar de lado o autoconhecimento e a autocompaixão.
Será que esses temas interessam? Conheço a história de quem está falando?
São perguntas que podem surgir na cabeça dos leitores.
Como podemos manter essa conexão e fazer você ter uma leitura interessante, que possa te deixar feliz, curioso, empolgado, atento e querer ler mais.
Então, ficaremos hoje com a minha apresentação e deixando para vocês a decisão de voltarem aqui na próxima semana para ler um pouco sobre a Comunicação não Violenta como uma das ferramentas para lidarmos com conflitos, como criar conexões com soluções criativas, saber colocar limites e falar sobre nossos sentimentos e necessidade.
Isso também é falar sobre saúde.
Espero vocês!
Comunicação e Saúde
Dra. Cida Vidon - Cirurgiã-dentista, Mestre em Diversidade e Inclusão –UFF, Especialista em Ortopedia Funcional dos Maxilares, Especialista em Política, Planejamento e Gestão em Saúde Pública, Especialista em Odontologia do Trabalho, Especialista em Prótese Dental, Divulgadora da Comunicação não violenta, Servidora Pública na Secretaria Municipal de Saúde - MRJ.
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