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Menor provoca arrastão em praia do Rio de Janeiro.
Tentativa de arrastão assusta banhistas na Praia da Barra da Tijuca
Uma tentativa de arrastão assustou banhistas que estavam nos arredores da praia da Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio. Na altura do Posto 4, bandido agiu contra um grupo de pessoas que caminhava pela orla e tentaram roubar celulares e cordões das vítimas.
A Polícia Militar foi acionada, mas os assaltantes conseguiram escapar e ainda não foram localizados, um menor foi apreendido.
Desde o ataque de milicianos ocorrido na Zona Oeste, as forças de segurança do Rio trabalham para reforçar o patrulhamento em áreas de grande movimentação, incluindo a Barra da Tijuca, que teve ônibus incendiados pelos criminosos.
Reunião na Alerj traça plano de ações para reduzir criminalidade durante o verão
A Comissão de Segurança Pública e Assuntos de Polícia da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) fez uma audiência com o secretário estadual de Segurança Pública (Seseg), o delegado federal Victor Cesar Carvalho dos Santos no fim do ano.
Santos reconheceu que há defasagem nos quadros das polícias Civil e Militar e afirmou que o estado, atualmente, precisa de mais 20 mil PMs e 5 mil policiais civis. Os parlamentares lembraram que se, por acaso, existisse um concurso para as polícias neste ano, os novos agentes só iriam para as ruas no final de 2025.
Hoje, são 43 mil PMs e 8 mil policiais civis na ativa. Santos reconheceu que há escassez de recursos material e pessoal.
"Temos problemas em relação a concursos, que demoram, exigem dinheiro. Isso é a médio e longo prazo. Estamos readequando o efetivo e isso é o nosso grande desafio. Não podemos tratar a Segurança Pública como casuísmo. Mas, temos que entender que quando você mobiliza recursos humanos, ele vai faltar em determinado lugar", disse.
E completou:
"Aumenta o recurso, o criminoso sai. Desmobiliza e ele volta. O nosso grande desafio é enfrentar o problema de estrutura física. Temos que ter ações perenes. Por isso, importante todos estarem na mesma pasta."
Deputados, autoridades da área de Segurança Pública e representantes de Direitos Humanos discutem medidas urgentes para reduzir a violência no RJ — Foto: Thiago Lontra
Ele defendeu que uma integração entre as polícias. "Muitos atores [das polícias] não se falam. É preciso parar o amadorismo e não levar para o pessoal. É preciso criar uma relação interpessoal."
No encontro, os deputados estaduais debatem o plano de ações visando a reduzir a criminalidade durante o verão. A reunião foi marcada em resposta aos recentes incidentes em Copacabana — como a agressão a um empresário durante um arrastão.
Para o secretário, é preciso atacar a estrutura financeira das organizações criminosas.
"O armamento bélico no RJ é uma realidade e temos responsabilidades. Sempre dizemos que só se combate quando ataca a estrutura financeira do crime e isso faz com que ele perca a capacidade de compra, corrupção. Você busca o dinheiro, e depois o criminoso."
'Justiceiros são criminosos'
Victor Santos diz na Alerj que RJ tem déficit de 25 mil policiais — Foto: Thiago Lontra
Sobre os justiceiros, Victor reafirmou que não se combate o crime fazendo justiça com as próprias mãos. Disse ainda que a secretaria trata os justiceiros como crimonosos.
"Qualquer cidadão pode repelir uma agressão. Mas, daí ir à rede sociai convocar pessoas para fazer rondas e espancar outras isso não podemos tolerar."
Santos falou que está buscando também uma integração com as empresas de ônibus do RJ e com os 7 mil homens da Guarda Municipal.
A ideia é que a partir das imagens das câmeras de ônibus seja possível identificar baderneiros: "Para a PM ser mais assertiva nas abordagens."
'Secretaria de um homem só'
Durante a audiência, Victor Santos falou que a Secretaria de Segurança terá 84 cargos. No entanto, a recriação da pasta ainda precisa ser votada pela Alerj.
"Temos que ver a questão da LOA [Lei Orçamentária Anual]. Não havia previsão para a criação da secretaria. Então, esse orçamento, mesmo que o mínimo para 2024, tem que estar previsto para que consigamos ter fôlego para prosseguir com os projetos", destacou.
Hoje ele é o único nomeado: "É uma secretaria de um homem só." O secretário diz que está trabalhando há 15 dias para superar a burocracia.
Fim das UPPs?
O secretário também disse que o futuro das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) está em discussão no governo. Atualmente um projeto de decreto legislativo que acaba com as unidades, de autoria de Anderson Moraes (PL), tramita na Casa. Atualmente 5 mil policiais trabalham nas UPPs.
"A UPP é a realidade de algum tempo. Claro, vamos olhar com calma [se continuará ou não]. A PM tem mais conhecimento e expertise para discutirmos com dados. É interessante acabar? Não é interessante? O policial volta para o batalhão? Isso é uma questão para frente. Mas, está sendo avaliada [a extinção]", disse.
Segundo os parlamentares, a participação de Victor Santos na reunião era “fundamental” para uma discussão “ampla e democrática” sobre garantir a segurança aos moradores e turistas do Rio de Janeiro.
Além de Victor, os parlamentares convidaram os secretários das polícias Militar e Civil, mas eles não compareceram e mandaram representantes.
A Prefeitura do Rio não mandou ninguém para o encontro. Segundo os deputados, os chefes das secretarias municipais de Assistência Social e de Ordem Pública foram convidados.
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Com informações G1
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