ASSISTA: Após explodir imóveis avaliados em mais 300 milhões para beneficiar donos da Gama Filho, Paes agora quer construir mais um Estádio para o Vasco

GESTÃO SERÁ MARCADA PELOS BENEFÍCIO AOS "GAMA", 500 MILHÕES AO VASCO DA GAMA E 300 MILHÕES A GAMA FILHO 

Muito triste, Paes destrói Universidade para fazer um suposto Parquinho, acaba com um ponto que forma Doutores pára virar mais um ponto que forma mendigos na cidade, é um crime a implosão dos prédios da antiga Universidade Gama Filho avaliados em mais R$ 308 milhões, segundo valor estabelecido por administradores judiciais, A decisão da 7ª Vara Empresarial. 

O Prefeito do Rio, Eduardo Paes, realizou a implosão de quatro edifícios da antiga Universidade Gama Filho, localizada em Piedade, Zona Norte, no domingo, 5 de novembro. O campus estava abandonado desde 2014 após a falência da instituição e será transformado no Parque Piedade. Com cerca de 18 mil metros quadrados, o novo espaço de lazer faz parte dos esforços de revitalização da região e recebe um investimento de R$ 58 milhões da Prefeitura, com previsão de conclusão da obra em 15 meses.

O governo pagou valor pago por desapropriações foi de R$ 54 milhões, porém o campus da antiga universidade Gama Filho, em Piedade, na Zona Norte do Rio, está avaliado em R$ 308 milhões, segundo valor estabelecido por administradores judiciais, A decisão da 7ª Vara Empresarial.

Agora vem a principal pergunta a quem, quem mesmo, nominalmente, a “desapropriação e implosão” dos prédios da Gama Filho beneficiará? Quais são os nomes dos bois? Quem anda comprando o quê, por lá, e por quanto? Qual a valorização dos terrenos e imóveis daquela área após a chamada “revitalização”? Quanto custa para os cofres municipais a baderna, ops, a intervenção, que a Prefeitura está a promover naquela região? E com qual interesse Paes gastou o dinheiro publico para beneficiar uma empresa falida? Será que não tinha nada melhor para Paes Gastar? 

Reprodução de: Prefeitura do Rio

O prefeito Eduardo Paes é campeão em jogar dinheiro fora com explosões, quem não se lembra da destruição da perimetral que Paes fez um TAC com o MP para ninguém poder interromper a destruição de um viaduto de bilhões de reais, o “Elevado da Perimetral”, via essencial de acesso ao Centro para os que vinham de parte da zona norte, Ilha do Governador, Niterói, grande Rio e grande Niterói (via Ponte Rio-Niterói) a tática usada é sempre a mesma os argumentos estéticos (o elevado da perimetral era feio) e a conversa fiada de que a tal da “revitalização” está sendo custeada pela iniciativa privada, que no fim das contas nunca é e quem paga sempre é os impostos do cidadão.

Durante as obras de demolição, seis vigas de aço, avaliadas em cerca de 100 mil reais, desapareceram da zona portuária e nunca foram recuperadas.

Outro efeito pernicioso da intervenção foi a truculência oportunista do prefeito foi usar agentes da Prefeitura para invadir e fechar dezenas de estacionamentos de automóveis na zona portuária, interditando-o, entulharam-no com pedras e entulho levados ao local por vários caminhões para impedir o uso do espaço, isso gerou o esvaziamento completo do centro, pois todos deixaram de ir para o centro devido à falta de estacionamentos populares. 

Assim com a mesma cara lavada e sorriso cínico que derrubou o “Elevado da Perimetral”, Paes fez a implosão da Gama Filho seguindo um rigoroso protocolo de segurança, milionário, com um raio de isolamento de 150 metros estabelecido na área circundante.

Com a demolição concluída, a próxima etapa é a remoção dos resíduos, parte dos quais será reciclada para uso em futuras obras, ou seja, mais dinheiro público saindo pelas torneiras, para beneficiar alguns empresários, com o velho discurso que visa melhorar a qualidade de vida dos moradores e revitalizar a região.

São Januário o novo Jabuti de Eduardo Paes

Direto do trono na Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, onde se encontra o “príncipe regente”, isto é, o prefeito reeleito pela 3 vez Eduardo Paes, gritou em suas redes sociais:

- Tendo a honra de assinar o projeto de lei viabilizando a construção do novo estádio de São Januário. O que a gente está fazendo é pegando o potencial construtivo de São Januário, o que poderia se construir ali, e levando para outra área da cidade, na Barra da Tijuca. Isso permite viabilizar recursos. Só que a gente não permite que os recursos vão em dinheiro para o Vasco. A gente obriga que esses recursos sejam para a construção do novo estádio de São Januário - disse Paes.

O velho discurso do potencial construtivo

O potencial construtivo de São Januário saiu do papel. Nesta terça-feira, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, assinou o projeto de lei que vai viabilizar a reforma do estádio do Vasco. Agora, ainda é necessária a aprovação da Câmara de Vereadores para o clube ter os recursos para a obra.

O prefeito, que torce para o Vasco e teve diversas reuniões com o clube ao longo do mandato do presidente Jorge Salgado, se colocou à disposição dos outros clubes do Rio de Janeiro:

- Isso foi um pedido desde o início da administração do presidente Salgado, a quem eu queria homenagear e agradecer. E deixar um recado: a gente está numa negociação com o Fluminense, o Botafogo já está lá com o Engenhão e estamos abertos para o Flamengo, para ajudar os clubes do Rio de Janeiro - afirmou Paes.

Potencial construtivo

Projeto da reforma de São Januário — Foto: Divulgação

O projeto de lei assinado pelo prefeito consiste na transferência do potencial construtivo de São Januário para regiões na Barra da Tijuca, que já sofrem com um trânsito sem solução e que só tende a piorar.

Enquanto aguarda a aprovação dos vereadores, o clube se adiantou para negociar a venda desse potencial construtivo. Apesar de não poder selar o negócio, já tem um pré-acordo de venda para um empreendimento na Barra da Tijuca. Os valores giram em torno de R$ 500 milhões.

O potencial construtivo diz o quanto você pode construir em seu próprio terreno respeitando a zona da cidade em que ele está localizado. Toda cidade tem um plano diretor com as características de cada região. E cada uma dessas áreas tem regras próprias para construção.

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O terreno onde está localizado São Januário, por exemplo, é enorme e tem um grande potencial construtivo, mas um estádio não demanda a utilização de todo esse potencial. A negociação com a prefeitura visa a autorização para que essa capacidade de construir a mais fosse transferida para o Vasco em outro local.

Com o dinheiro da venda do potencial construtivo é que o Vasco vai realizar a reforma e ampliação de São Januário. O clube tem como base o projeto desenvolvido pela WTorre na gestão do ex-presidente Alexandre Campello, realizado pelo arquiteto Sérgio Dias. A capacidade seria para até 43 mil torcedores.

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Da Editoria Última Hora Online / @ralphlichottiadvogados / Imagem: Redes Sociais

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