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Cerco se Aperta: Deputado Pede Tornozeleira para Bolsonaro Temendo Fuga!
Subtítulo: Ex-presidente na mira da PGR após denúncia de tentativa de golpe, e aliados criticam medida como perseguição política.
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A situação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) se complica ainda mais. O deputado federal Paulo Pimenta (PT/RS) solicitou à Procuradoria-Geral da República (PGR) a imposição de monitoramento por tornozeleira eletrônica a Bolsonaro. A medida, proposta na última quinta-feira, 20 de fevereiro de 2025, tem como objetivo prevenir uma possível fuga do país, em meio às investigações sobre a tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.
Paulo Pimenta, ex-ministro da Secretaria de Comunicação Social do governo Lula, baseou seu pedido em informações que indicam uma possível intenção de Bolsonaro de buscar refúgio em embaixadas estrangeiras para evitar responsabilização penal. "Ademais, informações divulgadas pela imprensa revelam indícios de uma possibilidade de fuga, por Jair Bolsonaro e seus aliados, com o objetivo de evitar eventual responsabilização penal", afirma a ação.
Bolsonaro, que já teve seu passaporte retido por decisão judicial, nega qualquer intenção de fuga. Sua defesa critica a denúncia da PGR, considerando-a "inepta" e baseada unicamente na delação do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, em acordo com a Polícia Federal (PF). A defesa alega que a medida é uma forma de perseguição política e que não há fundamentos para restringir ainda mais a liberdade do ex-presidente.
O procurador-geral da República, Paulo Gonet, denunciou Bolsonaro e mais 33 pessoas envolvidas no inquérito que apura a tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. Entre os denunciados estão o ex-ministro e ex-vice na chapa de Bolsonaro, o general Braga Netto, e o ex-ajudante de ordens Mauro Cid. A denúncia foi encaminhada ao ministro Alexandre de Moraes, relator da investigação no STF (Supremo Tribunal Federal).
Os denunciados respondem pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa. Além disso, Gonet apresentou mais dois crimes na denúncia: dano qualificado com violência e deterioração contra o patrimônio tombado. Os crimes somam até 43 anos de prisão. A solicitação de monitoramento por tornozeleira eletrônica intensifica a pressão sobre Bolsonaro e acirra o clima político no país.
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