ASSISTA: Uso de propaganda comparando Milei a Bolsonaro, deu certo e Massa comemora 1º lugar nas eleições argentinas

Vitorioso neste 1º turno, com 36,5% dos votos válidos, Sergio Massa vai disputar o 2º turno contra o candidato de direita Javier Milei

ASSISTA PROPAGANDA QUE VIROU AS ELEIÇÕES NA ARGENTINA

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Uma estratégia de unir a imagem de Milei a Bolsonaro, parece ter dado certo e candidato Massa ultrapassou Milei na Reta final e comemora 1º lugar nas eleições argentinas.

Líder da disputa para a Presidência da República na Argentina, o ministro da Economia, Sergio Massa (Unión por la Patria), agradeceu a militância neste domingo (22/10) depois que os resultados parciais mostraram que ele levou mais de 36% dos votos, com 97% das urnas apuradas até as 23h45.

“De ponta a ponta da nossa Argentina, encontrei em cada um de vocês a energia que nos permitiu crescer quase 15 pontos das primárias [realizadas em agosto] até hoje”, disse aos apoiadores, segundo informações do Clarín.

O candidato peronista vai enfrentar, em 19 de novembro, no segundo turno das eleições, o candidato de direita Javier Milei (Libertad Avanza), que obteve 30% dos votos válidos.

“Quero dizer aos argentinos que este grande dia faz com que a nossa democracia saia mais forte, mais robusta”, afirmou em discurso. Massa disse, ainda, que, se vencer em novembro, quer “começar a construir uma nova etapa para a história política argentina”.

Vários influenciadores e apoiadores esperavam Milei para vê-lo votar 

Reprodução/lalibertadavanzaoficial

Povo argentino rejeitou sósia de Bolsonaro e Programa de governo coerente influenciou voto a favor de Sergio Massa, que vai para o 2° turno com mais confiança na vitória.

Cerca de 23 mil argentinos votam no Brasil. Votação pôde ser registrada na embaixada em Brasília e em 10 consulados.

O candidato governista teve um desempenho melhor do que o esperado. As pesquisas apontavam que os dois candidatos empatariam em cerca de 30%. Enquanto Milei se manteve na média esperada, Massa superou.

Sergio Massa teve o apoio do presidente argentino, Alberto Fernández, e da vice Cristina Kirchner para disputar o cargo. No Brasil, ele conta a preferência do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e de partidos de esquerda.