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Um voo privado que transportava dois astronautas sauditas e outros passageiros regressou à Terra, após uma viagem de nove dias à Estação Espacial Internacional.
A cápsula da SpaceX que transportava os quatro passageiros pousou de paraquedas no Golfo do México, perto de Panhandle, no estado norte-americano da Flórida, 12 horas depois de desacoplar do laboratório em órbita.
Patrocinada pelo governo saudita, Rayyanah Barnawi, uma pesquisadora de células estaminais (com capacidade de auto-renovação e divisão limitada), tornou-se a primeira mulher do reino a ir ao espaço. A Barnawi juntou-se Ali al-Qarni, um piloto de caças da Real Força Aérea Saudita.
Barnawi se emocionou enquanto terminava as experiências pelas quais era responsável e se preparava para deixar a estação espacial.
"Todas as histórias têm um fim e este é apenas o início de uma nova era para o nosso país e a nossa região", disse, na segunda-feira (29).
Estava também na equipe o empresário John Shoffner, antigo piloto e promotor de um grupo de corridas de automóveis esportivos que compete na Europa, e a acompanhante Peggy Whitson, a primeira mulher comandante da estação, que detém o recorde dos Estados Unidos de maior tempo acumulado no espaço: 665 dias, e que agora trabalha para a Axiom Space, a companhia que fretou o voo.
Este é o segundo voo privado para a estação espacial, organizado pela companhia sediada em Houston. O primeiro foi feito no ano passado por três homens de negócios, com outro astronauta reformado da Nasa, a agência espacial norte-americana. A empresa planeja começar a acrescentar os seus próprios quartos à estação dentro de alguns anos, acabando por transformá-la num posto avançado autônomo, disponível para aluguel.
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