Assine nossa newsletter e fique por dentro de tudo que rola na sua região.
Sabe aquele troco que você usa pra comprar pão ou aquele Pix que você manda pra pagar o churrasco do fim de semana? Pois é, a Receita Federal quer saber de tudo. E nem adianta esconder, porque o grande olho eletrônico já está de olho no seu bolso – ou melhor, no que sai dele.
A nova norma, que começou a valer no dia 1º de janeiro, transforma as operadoras de cartão de crédito e aplicativos de pagamento em verdadeiros fiscais de um centavo ou de R$ 5 mil. Isso mesmo: se você movimentar mais do que isso no mês, pode preparar a declaração, porque a Receita vai querer uma cópia.
Ah, e não pense que é só uma curiosidade passageira. O envio dos dados será semestral, religiosamente, para que o governo "melhore o controle e a fiscalização". Leia-se: engordar o porquinho e evitar que algum tostão escape do radar.
Pix, cartão, conta em banco virtual... Nada escapa. Até aquela transferência do “racha da pizza” pode virar informação preciosa para os arquivos da e-Financeira. E não importa se é física ou jurídica, a regra é clara: movimentou mais de R$ 5 mil? Receita na linha. Empresas com mais de R$ 15 mil? Também.
Parece até coisa de filme distópico, mas é a vida real. Entre trancoso e barrancos, o brasileiro vai descobrindo que transparência é sempre um caminho de mão única: você mostra, eles olham. Afinal, quando o tema é fiscalização, o lema parece ser "um por todos e todos pelo Tesouro".
No final das contas, a pergunta que fica é: quem paga a conta? Spoiler: somos nós. E com juros e correção monetária.
Por: Arinos Monge.
Nenhum comentário. Seja o primeiro a comentar!