Aumento do GNV VEICULAR tem solução?

ASPROCITEC, vai encaminhar ao governo do RJ, solução para não fechar empresas com desemprego em massa no setor.

Com os altos preços dos combustíveis, taxistas, frotistas e motoristas de Uber, vinham migrando para a conversão de veículos GNV VEICULAR, e mantinha o setor, sobrevivendo aos impactos da crise.

A Petrobrás, anunciou aumento médio de 19%, no preço do GNV, justamente agora em que o INMETRO, corrigiu irregularidades na antiga portaria 091/2007, por não cumprir a lei 5.194/66, e não exigir das convertedoras registro no CREA e o cadastro de engenheiro responsável técnico.

Com as recentes portarias 130 e 133, publicadas em 23 de março de 2022, pelo INMETRO, convertedoras e empresas de reteste de cilindros, passam a ser obrigadas a contratar profissional técnico e de engenharia, que não eram exigidos anteriormente por falha na edição da portaria anterior.

Para o engenheiro Fernando Annibolete, presidente da ASPROCITEC - Associação de Profissionais de Ciência e Tecnologia, que esteve sexta-feira, em Belo Horizonte, em um fórum organizado pela Câmara de Engenharia Mecânica do CREA/MG, para discutir o cumprimento da legislação e o registro das empresas e profissionais no sistema CONFEA/CREA, tem como preocupação nesse momento também com a sobrevivência dessas empresas no mercado.

Annibolete, diz que por um lado, a exigência do engenheiro nos prestadores de serviços, podem mudar a cultura do setor e reduzir gradativamente os grandes números de acidentes e explosão de cilindros, por outro lado, o aumento no GNV, vai afastar o cliente e as empresas terão dificuldade de sobreviver e vão buscar subterfúgios judiciais pra não cumprir a portaria contratar o quadro técnico, mantendo a cultura de submeter o risco a sociedade.

O presidente da ASPROCITEC, vai pedir reunião com o governador Claudio Castro e prefeitos interessados, para que o executivo adote medidas para usar o GNV VEICULAR, em uma parcela dos seus carros e exigir futuramente nas licitações este combustível nos carros locados. Também levará o assunto, para discutir em audiência pública na ALERJ.