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A pressão deu resultado. A luta incansável da categoria bancária e do movimento sindical conseguiu barrar o Projeto de Lei 1043/19, que autorizava a abertura dos bancos aos sábados, domingos e feriados. O deputado David Soares (União-SP), autor do PL, cedeu às evidências e solicitou a retirada do projeto, reconhecendo a inviabilidade da proposta.
“Esse projeto era claramente elitista, só favorecia os bancos e traria mais desgaste físico e emocional aos trabalhadores. Nossa mobilização no Congresso e o trabalho constante de diálogo provaram mais uma vez que a luta vale a pena”, afirmou Alexandre Caso, dirigente do Sindicato dos Bancários de São Paulo.
O movimento sindical não apenas enfrentou a resistência de políticos alinhados aos interesses bancários, mas também apresentou dados contundentes sobre a saúde dos trabalhadores. “Apontamos o impacto negativo que a sobrecarga já tem, e mostramos que obrigar metas aos finais de semana só pioraria o cenário”, destacou Jeferson Meira, o Jefão, da Contraf-CUT.
Mas o foco dos bancários vai além dessa conquista. A categoria continua em campanha pela redução da semana de trabalho para quatro dias, uma pauta que busca aumentar a qualidade de vida dos trabalhadores e, paradoxalmente, beneficiar as próprias empresas com mais produtividade e menor adoecimento.
“Estamos de olho no Congresso. A luta é contínua e precisamos nos manter alertas para evitar que tentativas semelhantes voltem a surgir”, alertou Jefão, lembrando que o lobby bancário não desiste facilmente.
A mobilização segue. Com um olho no presente e outro no futuro, a categoria sabe que só a união pode manter e ampliar seus direitos.
Por: Arinos Monge.
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